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O problema das drogas

Como bem pontua Douglas Baptista, “As drogas são substâncias químicas que provocam alterações no organismo. [Seu grande mal é que] (…) causam dependência e o consumo excessivo provoca morte por overdose. (…) afetam também o funcionamento do coração, fígado, pulmões e até mesmo o cérebro” [5]. Todavia, usuários de drogas e políticos que pleiteiam a descriminalização do consumo e comércio delas no Brasil estão ignorando estes graves danos a saúde! Nas ruas, aumenta o coro dos usuários na “Marcha da maconha”; nas cadeiras da Câmara dos Deputados, multiplica-se os políticos que veem algum benefício na legalização das drogas. Quanto a nós cristãos, porém, é ordenado: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente…” (Rm 12.2) e “Abstende-vos de toda a aparência do mal” (1Ts 5.22).

A louca busca do prazer

Vivemos numa sociedade hedonista e que está tão cegada pelo “deus deste século” (2Co 4.4) que é capaz de ir buscar satisfação pessoal até em veneno! Sim, é isto que as drogas são, quando não administradas criteriosamente por cientistas ou médicos especialistas para fins terapêuticos. A droga como recreação promete alucinação, mas seu final é perdição! Há aqueles que dizem: “vou beber ou me drogar para esquecer os problemas”. Mas a verdade é que após duas garrafas de cerveja ou duas tragadas de um cigarro de maconha, os problemas continuam lá, e, na verdade, se multiplicaram: agora está ali uma pessoa bêbada ou drogada com problemas, os mesmos problemas!

A droga é veneno que altera a consciência, traz desequilíbrio psicológico, vicia, joga o indivíduo na clausura, fomenta a tentação para outros atos ilícitos (como o roubo para sustentar o vício ou o tráfico que movimenta milhões em dinheiro no crime organizado), gera morte e deixa dores para a família além de uma custosa mobilização de forças policiais para combate-la! A sociedade em geral, não apenas o consumidor, paga um preço caro pelo vício das drogas!

Descriminalização das drogas: uma das agendas da política de esquerda

A Lei brasileira estabelece punições para quem “adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer [entorpecentes] consigo” (Lei 11.343/2006, Art. 28). Entretanto, políticos que seguem a agenda esquerdista, que propõe um escancaramento dos costumes na sociedade brasileira (abrindo-se para o aborto, casamento gay, adoção de crianças por casais gays, ideologia de gênero na escola, quebra da autoridade da família sobre os filhos, profissionalização da prostituição, etc.), têm labutado para aprovar no Congresso Nacional alguns Projetos de Lei que visam à descriminalização do consumo e venda de drogas hoje consideradas ilícitas, começando pela maconha (mas, sabemos, aos poucos alcançando drogas “mais pesadas” como cocaína e crack, dentre outras nefastas!)

Pelo menos três projetos estão em pauta no Congresso ou no STF:

  • O PL 7270/2014, que busca a autorização da produção e comércio da maconha no Brasil
  • O PL 7187/2014, que também busca regulamentação da produção e comércio de drogas
  • O Recurso Extraordinário (RE) n° 63559 que tramita no Supremo Tribunal Federal e que tem o intuito de descriminalizar o consumo da maconha.

Entre tantos argumentos pró-descriminalização das drogas estão: a ineficiência do Estado no combate às drogas; o trato das drogas como questão de saúde pública e não de uma questão penal; a suposta redução no tráfico de drogas com a regulamentação da produção e consumo; a liberdade individual de cada um consumir o que desejar; e até – pasmem! – o argumento de que a regulamentação da produção, comercialização e consumo das drogas geraria lucros para o Estado, mediante cobrança de impostos, e o retorno para a sociedade em geral na aplicação desses impostos em saúde, segurança pública, educação, moradia e emprego.

Quantos absurdos para tentar extrair ganhos imorais sobre hábitos danosos ao corpo, à mente, à família e à sociedade!

Precisamos, enquanto Igreja do Deus vivo, “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15), marcar posição favorável à vida de nossos adolescentes e jovens e nos opor a esta sórdida tentativa de regulamentação do consumo das drogas, o que simplesmente acarretaria danos terríveis à nossa juventude, além daqueles que já se pode notar nas páginas dos jornais e na grande mídia.

E atenção: este é um ano de eleições, portanto, redobremos nossa atenção para as agendas políticas dos partidos, rejeitemos peremptoriamente dar nosso voto a políticos aliados à ideologia de esquerda, e examinemos criteriosamente os candidatos e suas propostas para garantir que não daremos voto a quem não tem compromisso com os bons valores das famílias brasileiras!

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Casado, bacharel em teologia (Livre), evangelista da igreja Assembleia de Deus em Campina Grande-PB, administrador da página EBD Inteligente no Facebook e autor de quatro livros.

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