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SP exigirá “passaporte de vacina” para acesso a shoppings, eventos e restaurantes

Estabelecimentos da cidade só poderão receber pessoas imunizadas contra a Covid-19.

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Restaurante
Restaurante (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou nesta segunda-feira (23) que deverá impor para a população da cidade o “passaporte de vacina” para entrar em eventos, shoppings, restaurantes e outros estabelecimentos.

De acordo com o prefeito da cidade, o documento será emitido por um aplicativo e os estabelecimentos não poderão atender pessoas que não tenham sido imunizadas contra a covid-19.

“O conceito principal é que os estabelecimentos só vão poder aceitar pessoas que estejam com vacina [contra a Covid-19]. Esse é o passaporte. Se o estabelecimento estiver com pessoas sem vacina e isso for observado pela Vigilância Sanitária, ele sofrerá multa. Então vamos oferecer um mecanismo para que esses locais identifiquem quem tem vacina. Vamos fornecer o sistema para que ele baixe na plataforma e-Saúde e faça a leitura do QR Code”, disse Nunes em coletiva de imprensa.

Através do uso do aplicativo, que deverá ser baixado, os usuários farão o cadastro e emitirão um QR Code comprovando que foram imunizados. Através da leitura do código, os estabelecimentos poderão confirmar se a pessoa foi ou não imunizada.

Segundo o prefeito, o aplicativo também será útil para que as pessoas consultem seus próprios calendários de vacinação e se informem sobre a data para segunda dose.

“É um serviço importante porque às vezes a pessoa recebe a carteirinha de vacinação e esquece. Muitos não tomaram a segunda dose – hoje são 211 mil na cidade de São Paulo por conta de esquecimento. Então pelo aplicativo no celular ela vai fazer a leitura e identificar a data da vacinação. Mas o objetivo principal é mesmo o passaporte para adentrar os locais autorizados pela Vigilância Sanitária, como eventos”, informou o prefeito.

Marca da besta

A tentativa de impor restrições contra os que ainda não foram vacinados, lembra em muito a descrição bíblica sobre a marca da besta, que será imposta pela figura do anticristo.

Mesmo que a vacina não tenha relação com o sinal, muitos apontam o caso como um grande ensaio em todo o mundo, onde as autoridades se preparam para restringir liberdades e direitos em troca de um “passaporte sanitário”.

Em Apocalipse 13:16 a 18, diz: “Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, 17para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome. 18Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis”.

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