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Malafaia preso? Discurso no Rio de Janeiro foi o mais enfático

Pastor tem sido voz corajosa contra autoritarismo de Alexandre de Moraes.

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Pastor Silas Malafaia (Foto: Reprodução/Instagram)

O pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), uma das vozes mais corajosas no meio evangélico, fez um discurso ainda mais enfático neste domingo (21) durante ato no Rio de Janeiro.

Para aqueles que estão acostumados a ouvir as cobranças do pastor contra integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), sua fala no Rio de Janeiro foi ainda mais dura, apontando atos inconstitucionais, abusos do ministro Alexandre de Moraes e denunciou a intenção de censura.

“A partir de março de 2019, Alexandre de Moraes assume o inquérito imoral e ilegal das fake news. Por que é imoral e ilegal? Porque ele (Moraes) é vítima, delegado, procurador, investigador e juiz. Uma aberração jurídica. E por que é ilegal? Porque não tem a participação do Ministério Público”, disse.

“Projeto de lei das fake news porcaria nenhuma. Projeto de censura apoiado pelo PT, pela esquerda e por Alexandre de Moraes”, declarou o pastor. “Em nenhuma nação democrática do mundo existe censura. (…) Esse jogo safado de querer controlar rede social é para impor uma ditadura do crime de opinião”, completou Malafaia.

O pastor questionou, ainda, quem teria colocado Moraes como “censor [sic] da democracia”. “”Quem é você para dizer o que um brasileiro pode ou não falar?”, questionou

“Todo ditador tem um modus operandi. Prende alguns para colocar medo nos outros, para que ninguém o confronte. Todo ditador tem uma imprensa oficial. Sabem qual é a imprensa oficial? Vocês sabem porque a Globo é a imprensa oficial do ditador da toga Alexandre de Moraes?”, perguntou aos apoiadores.

Malafaia não poupou também o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o chamou de “frouxo, covarde e omisso”. “O senhor presidente do senado, Rodrigo Pacheco, até aqui, frouxo, covarde, omisso. Rodrigo Pacheco envergonha o honrado povo mineiro que o elegeu”, criticou.

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