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Regime norte-coreano força cidadãos a trabalhar em campanha de 80 dias
Kim Jong-un lançou campanha de 80 dias de trabalho análogo a escravidão.
Os cidadãos norte-coreanos estão sendo forçados a fazer horas extras trabalhando para o Estado. O regime nomeou a campanha como “batalha de 80 dias”, aparentemente destina-se a reconstruir as estruturas destruídas por um tufão que atingiu em setembro a região leste do país e também para aumentar a produção da agricultura, mineração e as fábricas.
Relatos informam que desde 1948, na fundação da Coreia do Norte, campanhas desses tipos são feitas no país, essa é a 13ª já realizada, e a 3ª campanha do país desde que no final de 2011, quando Kim Jong-Un assumiu o poder.
O diretor executivo do Comitê de Direitos Humanos da Coreia do Norte, Greg Scarlatoiu, disse ao The Christian Post que essas “batalhas” são comuns no país, o regime de Kim força a população a trabalhar horas adicionais para cumprir as metas do governo.
“Eles chamam de batalha. É realmente uma campanha de mobilização pública. A economia da Coreia do Norte é muito estranha. A abordagem deles para fazer mais é simplesmente adicionar mais insumos, sendo os insumos o trabalho”, disse Scarlatoiu.
“Há grupos relatando que crianças se mobilizam para trabalhar na construção de ferrovias”, disse ele. Quando criança, ele também disse que trabalhou em campanhas semelhantes, pois cresceu na Romênia comunista.
Scarlatoiu contou que quando criança ele e os colegas foram colocados em um vinhedo para colher uva, mas ele atrasou o seu trabalho e foi forçado pelos professores a carregar os baldes de uva sozinho enquanto os seus colegas de classe o observavam com raiva por estar os atrasando.
“Do meu primeiro ano do ensino médio até os 17, trabalhei todos os anos na agricultura com outras crianças. Trouxemos nossa própria comida de casa, trouxemos nossa própria água de casa. E os professores atuavam como gerentes e supervisores. Nossos pais e avós eram absolutamente furiosos”, disse ele.
Ele também descreveu que as autoridades são obrigadas a cumprir as metas do governo, caso não cumpridas as punições variam de repreensão verbal a morte. Alguns mentem que cumpriram as metas para não serem punidos.
O objetivo dessa batalha atual é mostrar em janeiro de 2021 ao congresso do Partido dos Trabalhadores as grandes realizações do governo em quatro anos. Porém Scarlatoiu disse que provavelmente é para diminuir as crises econômicas causadas pela covid-19.
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