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Câmara dos EUA aprova lei que define discriminação contra judeus
Em meio aos protestos, mais de 1.000 pessoas foram detidas em 25 campi universitários.
Após uma onda de protestos pró-Palestina em universidades por todo o país, em meio ao conflito entre Israel e o Hamas, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (1) um projeto de lei que amplia a definição de antissemitismo, combatendo a discriminação contra judeus.
Com 320 votos a favor e 91 contrários, o projeto recebeu aprovação, apesar da oposição de 70 democratas e 21 republicanos. A legislação visa fortalecer as medidas de combate ao antissemitismo nas instituições de ensino superior.
Aprovada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), ligado ao Ministério da Justiça, a norma busca garantir a liberdade religiosa nas prisões, proibindo o proselitismo religioso e a conversão forçada de detentos.
Segundo o texto, o Departamento de Educação utilizará leis federais antidiscriminação como parâmetro para eventuais punições, substituindo a definição de antissemitismo proposta pela Aliança Internacional pela Lembrança do Holocausto.
O pastor Michael Brown, apresentador do programa de rádio The Line of Fire, destacou que os protestos recentes em universidades dos EUA vão além de manifestações pró-Palestina e anti-Israel, caracterizando-se também como atos antijudaicos e pró-Hamas.
Em meio aos protestos, mais de 1.000 pessoas foram detidas em 25 campi universitários, espalhados por pelo menos 21 estados do país. Na Universidade de Columbia, em Nova York, manifestantes barricaram o Hamilton Hall e foram presos após intervenção policial.
Os estudantes exigem que as instituições de ensino rompam laços com empresas associadas a Israel e exigem desinvestimento de recursos em negócios vinculados à guerra Israel-Hamas. Os líderes dos protestos defendem a venda de ações de grandes empresas como forma de pressionar por mudanças.
Em meio à intensificação dos protestos e ao risco de expulsão, parte dos alunos solicita assistência após o término das manifestações, em meio a um cenário de crescente tensão e polarização.
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