Siga-nos!

igreja perseguida

Cristãos são condenados a 5 anos de prisão por distribuir Bíblias na Mongólia

Dez cristãos foram condenados pelo Tribunal Distrital de Hohhot Huimin.

em

Wang Hongla (Foto: Reprodução/Bitter Winter)

Dez cristãos foram detidos em março na cidade de Hohhot, na Mongólia Interior, sob acusações de comercialização ilegal de Bíblias, como informado pelo Bitter Winter.

De acordo com Bitter Winter, a particularidade deste caso reside no fato de que as Bíblias em questão foram legalmente publicadas em Nanjing, com aprovação do governo.

O promotor argumentou que vender Bíblias por uma igreja doméstica não registrada, não vinculada à Igreja das Três Autonomias controlada pelo governo, é considerado um crime, mesmo que as Bíblias em si sejam consideradas “legais”.

Os dez cristãos detidos foram identificados como Wang Honglan, Ji Heying, Zhang Wang, Wang Jiale, Liu Minna, Li Chao, Yang Zhijun, Ji Guolong, Liu Wei e Ban Yanhong.

Wang Honglan é uma figura conhecida na comunidade cristã de Hohhot e já passou cinco anos na prisão, além de um ano em um campo de trabalhos forçados. Ela é casada com Ji Heying, também detido.

Ban Yanhong foi identificada pelas autoridades como outra figura-chave do grupo.

Todos foram detidos em abril de 2021, desencadeando uma batalha legal.

Os cristãos alegaram que não estavam visando lucro com as vendas, pois na verdade tiveram prejuízo, uma vez que compraram as Bíblias de uma organização Three-Self em Nanjing por 95% do preço de capa e as venderam por 75% do preço de capa. Seus objetivos eram claramente evangelísticos e não comerciais.

Apesar das alegações apresentadas no Tribunal Distrital de Hohhot Huimin, em 15 de abril eles foram condenados a cinco anos de prisão por “operações comerciais ilegais”.

O julgamento dos outros réus ainda está em andamento, mas o tribunal determinou que Wang Honglan, Wang Jiale, Liu Minna e Yang Zhijun deveriam permanecer na prisão.

Li Chao, Ji Heying, Ji Guolong, Liu Wei e Zhang Wang foram libertados sob fiança, mas ainda aguardam julgamento.

Trending