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Cristãos estão em “lista negra” de facções em Burkina Faso

A perseguição aos cristãos aumenta enquanto grupos jihadistas se espalham pela África.

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Populares trabalhando em Burkina Faso (Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

Burkina Faso está caminhando para se tornar a próxima Nigéria, onde há um campo de batalha imposta por grupos jihadistas que estão se espalhando pela África, os cristãos vem sendo cada vez mais perseguidos, se tornando foco de ataques.

De acordo com o Índice de Terrorismo Global, a gravidade jihadista está mudando seu centro do Oriente Médio para a África, denotando um aumento de 67% de números do numero de mortos por terroristas na área Subsaariana em um ano.

Embora em 2001 o Afeganistão fosse o centro do jihadismo, seu epicentro caminhou para o oeste, alcançando lugares como Síria, Sahel africano, Mali, Burkina Faso, Nigéria, Chade, Níger, Somália e Moçambique.

Mais de 60% da sua população do país sem litoral, Burkina Faso, é muçulmana, quase 25% é católico romano, enquanto os protestantes representam cerca de 6,5% da população. Além disso, 65% do país tem menos de 25 anos, 66% da população é analfabeta e o desemprego é comum.

O que mudou em Burkina Faso?

Antes de 2015 a situação atual de Burkina Faso, que significa “Terra de pessoas incorruptíveis”, era improvável, pois apesar da pobreza no país, os muçulmanos, cristãos e animistas viviam sem conflitos.

Quando os jihadistas de Mali migraram para o sul em 2015, no ano seguinte os grupos afiliados ao Al Qaeda e ao Estado Islâmico intensificaram os ataques. De acordo com a agência de notícias AFP, há ataques diários e em 2020 quase 4 mil burkinabes foram mortos pelos militantes.

Os cristãos então estão sendo alvejados. Susanna, uma parceira da Release Internacional, organização que apoia cristãos perseguidos em todo o mundo, testemunhou a rápida deterioração do país e o impacto sobre os cristãos.

Ela contou que Burkina Farso era “lindo e pacífico”, mas agora nada disso existe mais, a insegurança afetou a todos, principalmente os cristãos quando os jihadistas anunciaram em abril de 2019 que os seguidores de Jesus seriam os maiores alvos

“Eles querem expulsar os cristãos. Os cristãos estão na lista negra. Os jihadistas vêm à procura de cristãos para sequestrá-los ou matá-los”, disse ela, de acordo com o Christian Today.

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