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Líder de golpe em Burkina Faso promete derrotar extremismo islâmico

Paul-Henri Damiba afirma que para vencer a guerra, é preciso que nação se levante.

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Paul-Henri Sandaogo Damiba
Manifestantes com cartazes de Paul-Henri Sandaogo Damiba (Foto: Sophie Garcia/AP)

O líder do golpe de Estado de Burkina Faso, Paul-Henri Damiba, foi empossado presidente e prometeu vencer a guerra contra o extremismo islâmico que assolou o país nos últimos anos, levando o governo dos EUA a restringir US$ 160 milhões em ajuda.

“Para ganhar a vantagem sobre o inimigo, será necessário nos levantarmos e nos convencermos de que, como nação, temos mais do que o necessário para vencer esta guerra”, disse Damiba na cerimônia de posse.

Burkina Faso viu um aumento exponencial do terrorismo islâmico desde 2016 que levou ao deslocamento de mais de 1,5 milhão de pessoas. As Nações Unidas ressaltam que um aumento de 50% no deslocamento interno em 2021 é a “maior proporção de deslocamento interno no continente”.

De acordo com The Christian Post, desde 2016 houve um aumento de combatentes do Estado Islâmico fugindo do Oriente Médio para a África, o que levou a um aumento acentuado do extremismo em todo o Sahel e outras regiões da África.

Damiba alega que, para combater o extremismo, ele melhoraria a coordenação entre as forças armadas e o serviço de inteligência. Ele prometeu flexibilizar o apoio logístico. O novo presidente disse que trabalhará com a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental para garantir que o país retorne às eleições democráticas.

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