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44 pessoas foram mortas em ataque jihadista em Burkina Faso, na África

As Nações Unidas apontam que um em cada cinco cidadãos de Burkina Faso necessita de assistência humanitária.

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Burkina Faso (Foto: Reprodução/Global Christian Relief)

Recentemente, os extremistas islâmicos lançaram múltiplos ataques no norte de Burkina Fasso, na África. Os militantes atacaram as aldeias de Kourakou e Tondobi e deixaram pelo menos 44 pessoas mortas entre 6 e 7 de abril.

De acordo com ICC, Burkina Faso tem lutado com um aumento do jihadismo ao longo dos últimos anos. Militantes ligados à Al-Qaeda e ao ISIS começaram a iniciar ataques violentos em Burkina Faso, a partir de 2015.

Desta forma, a violência observada é parte de uma tendência mais ampla do jihadismo que deslocou 2,3 milhões de pessoas através da região do Sahel da África Ocidental. Em 2021, Burkina Fasso viveu um ano recorde de conflito e substituiu Mali como o epicentro do terrorismo do Sahel.

Além disso, em 4 de junho de 2021, o país sofreu o ataque mais sangrento até hoje em seus seis anos de luta com os jihadistas, quando afiliados da Al-Qaeda mataram mais de 135 civis ao longo de duas noites.

Sendo assim, sete meses e diversos ataques depois, os soldados encenaram um golpe e anunciaram um governo dirigido por uma junta militar. A partir de 2023, o país não conseguiu conter a disseminação da violência e ainda luta com uma das mais sangrentas insurreições jihadistas da região do Sahel.

Por fim, a violência criou a pior crise humanitária da história de Burkina Fasso. De acordo com as Nações Unidas, um em cada cinco cidadãos, cerca de 4,7 milhões de pessoas, está atualmente necessitando de assistência humanitária.

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