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Cristãos vivem risco crescente em Burkina Faso, com piora na segurança

Somente no início deste mês 53 pessoas morreram em ataque de grupo jihadista.

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Filho de Polenti Combary desapareceu em outubro
Filho de Polenti Combary desapareceu em outubro (Foto: Sam Mednic/AP)

A situação da segurança de Burkina Faso está pior a cada dia. Milhares de pessoas morreram e cerca de 1,4 milhão foram obrigadas a fugir do país, segundo o Vaticano News.

O padre Etienne Tandamba, sacerdote da diocese de Fada N’Gourna, disse em uma entrevista recente à RECOWA-CERAO, na Conferência Episcopal Regional da África Ocidental disse que a situação está cada vez pior à medida que grupos armados atacam contra o exército e a população fica do meio dos embates.

“O sequestro e o confisco de bens acontecem todos os dias. Algumas áreas são inacessíveis. As escolas continuam fechadas, assim como algumas capelas, e o estado da prefeitura é precário”, acrescentou o sacerdote.

“A igreja é resiliente”

Um tumulto jihadista tem atormentado Burkina Faso e o resto da região do Sahel da África desde 2015.

53 pessoas morreram por insurgentes no início deste mês em um ataque a um posto de segurança, gerando protesto sobre o fracasso do governo em conter os ataques.

O padre Tamanda salientou que apesar de toda a situação a igreja é resiliente e continua orando e buscando meios para pregar o evangelho e cuidar das comunidades cristãs no país, de acordo com o International Christian Concern.

“Continuamos a fazer grandes sacrifícios para ajudar os pobres e necessitados, especialmente os deslocados internos”, disse ele, acrescentando que por meio do rádio e outras formas de comunicação, a Igreja busca promover “coesão social e tolerância religiosa, bem como o diálogo”.

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