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Suíça obriga igrejas a impor “passaporte de vacinas” para acesso aos cultos

Comunidade cristã suíça discorda de restrições implementadas com relação a eventos da igreja.

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Códigos de vacina da Suíça
Códigos de vacina da Suíça (Foto: Reprodução/Swiss Health Ministry)

Duas razões dadas pelas autoridades suíças para justificar a introdução de um controle de passaporte Covid-19 para eventos atendidos por mais de 50 pessoas são: proteger os hospitais e voltar a algum tipo de normalidade.

Por causa da restrição aos locais de adoração, muitas igrejas locais são solicitadas a controlar o acesso dos atendentes e garantir que eles tenham o documento oficial que prova que foram vacinados contra o vírus, se recuperaram de uma infecção ou testaram negativo.

“Visitar um culto da igreja é algo elementar para os cristãos. É uma experiência individual, mas também comunitária e espiritual”, respondeu a Associação das Igrejas Livres da Suíça à implementação da medida em 13 de setembro.

Segundo a associação, o passaporte médico pode trazer mais segurança, mas afeta as decisões pessoais dos cidadãos. Acrescentando que além de encorajar as pessoas a se vacinar, respeitam a eleição pessoal de cada cidadão.

“Estamos focados na proclamação da mensagem de cura de Jesus, e nos serviços de adoração nos quais experimentamos Deus e nos esforçamos para sua presença viva na comunidade”, acrescentaram.

Em pedido às autoridades por soluções alternativas, o grupo suíço das Igrejas Livres ofereceram ideias que incluíam cultos ao ar livre, cultos variados e salas com transmissão ao vivo.

Outra pauta em que todas as denominações cristãs concordam, é que funerais e cerimônias de despedida deveriam permitir todas as pessoas, sem restrições.

“A oportunidade de lamentar e dizer adeus juntos é um elemento essencial do enfrentamento pessoal e social com situações de crise”, disse a EKS segundo Evangelical Focus.

O grupo Netzwerk Kirche und Corona, que reúne teólogos de diversas confissões cristãs na Suíça para analisar a crise de Covid-19, também tem criticado as autoridades nacionais.

De acordo com o grupo, as comunidades da igreja local não têm o direito legal de controlar os passaportes do Covid-19, e a perspectiva cristã não dá a opção de proibir o acesso de alguém a um culto da igreja apenas por não ter o atestado médico.

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