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Patriarca de Jerusalém se oferece em troca de crianças sequestradas pelo Hamas

Cardeal Pizzaballa enfatizou a necessidade de parar a violência e a guerra.

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Cardinal Pierbattista Pizzaballa (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)

O principal representante da Igreja Católica no Médio Oriente, Cardeal Pierbattista Pizzaballa, Patriarca Latino de Jerusalém, fez uma oferta extraordinária em nome da fé cristã. Ele se ofereceu como resgate em troca das crianças israelitas feitas reféns pelo grupo terrorista Hamas, enfatizando a importância de garantir a segurança das vítimas para encerrar a escalada da violência.

O Cardeal Pizzaballa, nomeado pelo Papa Francisco para liderar a Igreja em Jerusalém em outubro de 2020, fez essa sugestão durante um briefing online com jornalistas na última segunda-feira. Ele expressou sua disposição para fazer “qualquer coisa” a fim de garantir a libertação das crianças sequestradas pelo Hamas, destacando a urgência dessa ação. Ele declarou: “Estou pronto para uma troca, qualquer coisa, se isso puder levar à liberdade, para trazer as crianças para casa. Não há problema. Há total disposição da minha parte”. Pizzaballa também alertou que, se os reféns não forem libertados, não haverá maneira de evitar a escalada da violência. Contudo, ele admitiu que ele e seu gabinete ainda não haviam estabelecido contato direto com o Hamas.

O Hamas, um grupo terrorista, realizou um ataque que resultou em inúmeras mortes e no sequestro de aproximadamente 200 pessoas, incluindo crianças, após atacar comunidades próximas à fronteira de Gaza, no sul de Israel, em 7 de outubro. Nesse ataque, mais de 1.400 israelitas perderam a vida, incluindo pelo menos 30 cidadãos americanos.

O Cardeal Pizzaballa também expressou sua preocupação pela comunidade cristã em Gaza, onde aproximadamente 1.000 cristãos estão abrigados em edifícios ligados à Igreja. Após ataques aéreos retaliatórios de Israel, essas famílias enfrentam um dilema, pois consideram perigoso mudar de local. Ele observou que não há opções viáveis para evacuá-los ou transportá-los, especialmente idosos e deficientes. Pizzaballa reconheceu que a tentativa de Israel de negociar ou buscar um diálogo pacífico com o Hamas não é realista no momento.

À medida que o conflito se desenrola, as Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram a apreensão de um grande arsenal de armas durante uma recente operação da unidade Yalam contra o Hamas. O estoque de armas inclui bombas, granadas lançadas por foguetes, munições e documentos detalhando ordens de ataque a kibutzim ao redor de Gaza. Esses documentos destacam o planejamento do Hamas para ataques terroristas e atrocidades contra civis e soldados. O comandante do Instituto de Investigação Amalah explicou que o Hamas usou essas armas contra civis inocentes durante seu ataque a Israel. O fato de o Hamas possuir tais armas e operar fábricas para produzi-las sugere um apoio estrangeiro, possivelmente do Hezbollah e do Irã.

Apesar das adversidades, o Cardeal Pizzaballa enfatizou a necessidade de parar a violência e a guerra, buscando soluções pacíficas para o conflito.

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