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igreja perseguida

Violência contra cristãos volta a eclodir e governo indiano é cobrado

Houve um tiroteio entre grupos armados Meitei e Kuki.

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Soldados paramilitares patrulhando uma igreja vandalizada (Foto: Associated Press/Alamy)

A violência irrompeu novamente no estado indiano de Manipur, gerando preocupações sobre mais perdas de vidas com o início das eleições gerais na Índia, na sexta-feira.

Segundo relatos da Christian Solidarity Worldwide (CSW), houve um tiroteio entre grupos armados Meitei e Kuki no distrito de Tengnoupal em 12 de abril, resultando em ferimentos em três insurgentes Meitei. No mesmo dia, uma serraria de propriedade da comunidade Meitei no distrito de Kakching foi completamente incendiada.

Em um incidente separado em 13 de abril, dois militantes Kuki foram mortos em confrontos no distrito de Kangpokpi, de maioria Kuki, com seus corpos sendo gravemente mutilados. O Fórum de Líderes Tribais Indígenas condenou os assassinatos, alegando que os militantes Meitei foram auxiliados pelas forças centrais de segurança.

As eleições gerais na Índia estão sendo realizadas em várias fases, com Manipur programada para votação nos dias 19 e 26 de abril. Fontes da comunidade Kuki informaram à CSW que estão considerando votar coletivamente “nenhuma das opções acima” para expressar seu descontentamento com a maneira como a violência prolongada no estado tem sido tratada pelas autoridades e pelo governo nacional.

No ano passado, cerca de 200 pessoas, muitas delas cristãs, perderam a vida durante os conflitos entre Kukis e Meiteis em Manipur. Mais de 70 mil pessoas foram deslocadas e várias igrejas foram alvo de ataques.

Mervyn Thomas, presidente fundador da CSW, expressou preocupação com a situação em curso, destacando a falta de intervenção significativa do governo central. Ele enfatizou a necessidade de priorizar as necessidades da população de Manipur e de encontrar uma solução para o conflito que causou perdas de vidas, deslocamentos e instabilidade regional.

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