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Educação financeira de pai para filho: ensinamento para toda a vida

“Ouçam, meus filhos, a instrução de um pai; estejam atentos e obterão discernimento”. (Provérbios 4:1)

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Irmãos, com a proximidade do Dia dos Pais – comemorado no próximo dia 14 de agosto –, tive a ideia de escrever um artigo falando sobre os ensinamentos que a figura paterna nos transmite e que nos guiam por toda a nossa trajetória terrena, especialmente no que diz respeito ao uso e à administração dos recursos financeiros.

“Ouçam, meus filhos, a instrução de um pai; estejam atentos e obterão discernimento”. (Provérbios 4:1)

Não há como negar o papel imprescindível do pai na criação e condução dos valores de seus filhos. As crianças e jovens se espelham para formar seus costumes e comportamentos diante de uma série de assuntos, principalmente no caminho da fé; mas não é diferente quando se trata da lida com o dinheiro. No entanto, como não é cultural nosso falar e tratar sobre o assunto, muitos irmãos possuem dificuldade em como transmitir o exemplo e ensinar bons hábitos financeiros.

Meu conselho, então, é que ambos – pai e filho – se eduquem juntos em relação ao tema e façam isso a partir do exercício da definição de sonhos/objetivos de curto, médio e longo prazo, tanto individuais quanto coletivos, ou seja, de toda a família. Façam tudo um na companhia do outro; pesquisem, comparem preços, vejam alternativas e comecem a poupar.

Além disso, preparei mais algumas orientações especificamente sobre como inserir o assunto na rotina das crianças.

Saiba o momento certo para abordar

A nova geração é muito curiosa, habilidosa e inteligente, e desde bem cedo possuem desejos consumistas e “entendem” o papel que o dinheiro tem, que serve como “troca” por algo que eles querem. A gente pensa que eles estão distraídos, mas, na verdade, estão observando tudo, inclusive o comportamento dos pais em relação à questão financeira.

Sendo assim, por volta dos três anos de idade já é possível começar a trabalhar o tema, claro, de maneira lúdica e com linguagem apropriada, por meio de livros de educação financeira oferecidos no mercado.

Envolva toda a família no processo

Uma maneira muito eficaz de educar financeiramente as crianças é envolvê-las nas conversas de família, especialmente quando forem falar sobre os sonhos. Quando souberem que estão “contribuindo” para a realização deles, começa a se tornar um hábito prazeroso, que elas irão repetir por toda a vida, e inclusive ensinar aos filhos delas, passando de geração para geração.

É importante que a própria família faça esse papel, pois ela é a maior base para qualquer ser humano. Assim, os jovens aprenderão, com amor, a fazer escolhas conscientes, descobrindo que nada cai do céu, mas que tudo é possível, quando se anda pelo caminho da fé e se usa os recursos disponíveis com sabedoria.

Seja o bom exemplo

Os pais são referência para os filhos. Se a criança vê, dia após dia, que eles compram desenfreadamente, parcelam tudo, gastam mais do que ganham, etc., tendem a seguir os mesmos passos, fazendo parte da parcela da população que é endividada e até de inadimplente. É fundamental ter muita cautela e desde cedo demonstrar que a felicidade não está associada ao consumismo, e sim à realização de verdadeiros sonhos.

Reinaldo Domingos está à frente do canal Dinheiro à Vista. É Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin –www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.

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