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Coronavírus: Pastor pede prevenção e alerta para “espiritualização”

Utilizando argumentos bíblicos, Luciano Subirá ensina que a proteção de Deus não deve ser mal entendida.

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Pastor Luciano Subirá. (Foto: Reprodução / Instagram)

O pastor Luciano Subirá, líder do ministério Orvalho.com, falou sobre a pandemia global do novo coronavírus, Covid-19, e deixou um conselho às igrejas e aos cristãos sobre como se portar num momento como esse.

“Não é motivo para pânico. No entanto, é sim motivo para precaução e prevenção”, afirmou o pastor. Para aqueles que “espiritualizam demais as coisas”, o pastor salienta que é sim momento de oração e de fé. Mas, que isso não pode ser confundido com “alegações de fé, com atos de presunção e de irresponsabilidade”.

Citando decretos e recomendações do seu estado, Paraná, o pastor lembra que grandes reuniões são mais propensas a espalhar o vírus chinês.

Para aqueles que dizem que a igreja tem que ter um posicionamento de fé, o pastor afirma que “o mesmo Deus que declara ser aquele nos protege, também nos ensina na Bíblia a ter medidas de proteção. Essas coisas se complementam, não são contraditórias”.

Utilizando o Salmo 127 e o verso 1: “Se o Senhor não protege a cidade, de nada adianta guardá-la com sentinelas”, o pastor explica que “o texto não diz que porque Deus guarda a cidade não precisa de sentinela. O texto diz que, obviamente, se destacarmos [excluirmos] o cuidado de Deus, só a sentinela não será suficiente. Mas a responsabilidade humana de se ter sentinelas está ali”.

O teólogo também cita outros ensinos bíblicos como o versículo 8 do capítulo 22 de Deuteronômio onde Deus ensina que, ao se construir uma casa, é preciso adicionar um parapeito no terraço para proteção.

“Nós não podemos espiritualizar a proteção divina para que ninguém caia de uma casa e evitar levantar um parapeito que é uma ordem já dada por Deus”, explicou citando as ordens de higiene dadas por Deus ao povo de Israel como meios “físicos” de Deus salvar seu povo.

Também pediu cuidado aos cristãos que não estão em situação de risco, mas que podem ser os propagadores do vírus. Conclui dizendo que é importante um posicionamento de fé e oração, mas que é preciso ser responsável pela prevenção e pelo “achatamento da curva”.

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