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Talibã mata mulheres ligadas ao ativismo e direitos humanos no Afeganistão
As mulheres foram enganadas com uma falsa promessa de um voo de evacuação.
No último sábado (6), o porta-voz do Ministério do Interior do governo talibã, Qari Sayed Khosti, informou que quatro mulheres foram encontradas mortas em uma casa na cidade de Mazar-i-Sharif. Dois suspeitos foram detidos.
“Os detidos admitiram no interrogatório inicial que convidaram as mulheres para a casa. Novas investigações estão em andamento e o caso foi encaminhado ao tribunal”, disse ele em um vídeo.
Khosti não identificou as vítimas, no entanto, uma fonte da cidade disse à AFP que pelo menos uma era ativista dos direitos das mulheres. Sua família não quer falar com a imprensa.
Um grupo de direitos humanos informou à agência de notícias que as mulheres receberam uma ligação e acreditaram que era um convite para um voo de evacuação, antes de serem mortas elas foram levadas por um carro.
Desde que o Talibã voltou ao poder muitos ativistas de Direitos Humanos fugiram do país. Os que ficaram e protestaram pelos direitos das meninas foram reprimidos pelos combatentes do grupo terrorista.
Em contrapartida, as autoridades do Afeganistão estão alegando que seus membros não têm permissão para matar ativistas e prometeram punir quem o fizer.
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