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Governo britânico recebe apelo para salvar um cristão afegã de deportação

Organização aponta Paquistão como país de preocupação quanto a segurança de cristãos.

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Refugiados embarcam em voo no Afeganistão
Refugiados embarcam em voo no Afeganistão (Foto: Sgt. Donald R. Allen/U.S. Air Force

A organização Aid to the Church in Need (ACN) fez um apelo urgente ao governo do Reino Unido para salvar um cristão afegão, nomeado apenas como Bashir, enfrentando uma fatal deportação do Paquistão. Ele fugiu para o país depois que o Talibã matou seu pai, irmão e tio, que trabalhava para o exército afegão.

Segundo Christian Today, ele chegou ao Paquistão em dezembro de 2021, com a ajuda de instituições de caridade internacionais e teve que mendigar para sobreviver. Seu visto para o Paquistão expirou há oito meses e recentemente uma prorrogação foi negada a ele.

Sendo assim, o governo paquistanês advertiu sobre as severas penalidades para os imigrantes que ultrapassam o período de permanência, incluindo uma pena de três anos de prisão e a proibição de reentrada no país. O governo o informou que sua deportação  de volta para o Afeganistão está programada para o dia 31 de dezembro.

No entanto, a ACN aponta que Bashir enfrenta “morte quase certa” e “provável execução dada sua origem pessoal” se ele for enviado de volta ao Afeganistão. Bashir, que há dois meses sofreu um ataque, disse que mesmo no Paquistão ele está aterrorizado por sua vida.

“O Paquistão não é um país seguro para cristãos convertidos”, disse ele.

Nesse mesmo sentido, a ACN expressou o desapontamento de que o governo britânico tenha feito pouco para ajudar cristãos como Bashir. Eles pedem ao governo britânico que ajude Bashir, oferecendo asilo, ajudando a estender seu visto no Paquistão ou para que deixe o país em segurança.

Além disso, um recente relatório do Grupo ACN sobre perseguição global, publicado em novembro, expressou grande preocupação pelos cristãos no Paquistão, enquanto alerta que os poucos milhares de cristãos que permanecem no Afeganistão “vivem com medo de serem presos, torturados e executados”.

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