igreja perseguida
Suprema Corte dos EUA se recusa a ouvir ateus contra vigília cristã
Decisão foi comemorada por grupos cristãos.
A Suprema Corte dos Estados Unidos se recusou a ouvir uma ação movida pela American Humanist Association (AHA) sobre uma vigília de oração realizada em Ocala, Flórida. A ação questionou a constitucionalidade da decisão da cidade de permitir que um grupo cristão realizasse uma vigília de oração em um parque público.
A AHA argumentou que a decisão da cidade violou a Cláusula de Estabelecimento da Primeira Emenda, que proíbe o governo de estabelecer uma religião ou mostrar preferência por uma religião em detrimento de outra. O grupo alegou que a vigília de oração era um endosso do governo ao cristianismo e que excluía cidadãos não cristãos de participar do evento público.
A vigília de oração, realizada em 2014, foi organizada pela Comunidade de Fé em Ação, uma organização cristã de Ocala. O evento foi realizado para rezar pelas vítimas do vírus Ebola e apoiar os profissionais de saúde que lutam contra a doença.
De acordo com o Christian Post, a cidade de Ocala permitiu que o grupo usasse o parque público para o evento, mas exigiu que os organizadores obtivessem uma licença e cumprissem certas condições, incluindo a proibição de quaisquer mensagens ou ações discriminatórias. Os organizadores cumpriram as condições e o evento decorreu conforme planeado.
A AHA entrou com uma ação contra a cidade, argumentando que a vigília de oração violava a Cláusula de Estabelecimento da Primeira Emenda. O caso foi inicialmente arquivado por um tribunal inferior, mas posteriormente foi restabelecido pelo Tribunal de Apelações do Décimo Primeiro Circuito.
A cidade de Ocala recorreu da decisão ao Supremo Tribunal, argumentando que a vigília de oração foi um evento privado organizado por um grupo religioso e que a cidade não endossou ou promoveu nenhuma religião em particular. A Suprema Corte se recusou a ouvir o caso, mantendo efetivamente a decisão do tribunal inferior.
A decisão foi bem recebida por grupos cristãos e organizações conservadoras, que argumentam que o governo não deve restringir o livre exercício da religião. Eles afirmam que o processo da AHA foi uma tentativa de silenciar os cristãos e remover a religião da esfera pública.
No entanto, os críticos da decisão argumentam que ela estabelece um precedente perigoso e permite ao governo endossar a religião e discriminar os cidadãos não religiosos. Eles alegam que a decisão da Suprema Corte enfraquece o princípio da separação entre igreja e estado e abre as portas para outros eventos religiosos patrocinados pelo governo.
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