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Pessoas com relação ruim com Deus têm mais chances de doenças mentais

Pesquisa utiliza “Teoria do Apego” para examinar o impacto de um relacionamento com Deus na saúde mental das pessoas.

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Culto em igreja nos Estados Unidos
Culto em igreja nos Estados Unidos (Foto: Ismael Paramo/Unsplash)

A pesquisa “Apego a Deus e Sofrimento Psicológico: Evidência de uma Relação Curvilínea”, publicada no mês passado, no Journal for the Scientific Study of Religion, concluiu que a ansiedade ou a falta de certeza sobre a relação com o divino representa uma ameaça ao bem-estar psicológico.

Segundo o pesquisador W. Matthew Henderson, professor assistente de sociologia da Union University, no Tennessee, não existem muitos dados disponíveis sobre como as crenças religiosas específicas das pessoas afetam seus resultados de saúde mental. A pesquisa incluiu mais de 1.600 americanos que acreditam em Deus.

Usando um conceito chamado Teoria do Apego, os pesquisadores se propuseram a examinar as ideias específicas das pessoas sobre Deus e sua relação com o impacto divino de sua saúde mental. A teoria examina a ligação entre crianças e cuidadores como um motivador central do comportamento humano e uma base para futuras relações interpessoais.

Segundo Christian Today, eles ainda afirmam que o estilo de apego que uma criança desenvolve com o cuidador serve como um ‘modelo de trabalho interno’, uma coleção de estímulos neurológicos, biológicos, emocionais e sociais que se fundem às principais expectativas para as relações futuras.

“O apego a Deus sumariamente é uma maneira de medir as disposições das pessoas como disposições emocionais em relação a Deus. Então, se você sente que Deus é consistente e responsivo, geralmente chamamos isso de um apego seguro a Deus. Se você sente que Deus está distante e não pode confiar nele, esse é um estilo de apego evitado. E se você não tem certeza, isso é meio que um apego ansioso”, explicou Henderson.

Níveis mais altos de sofrimento psíquico foram previstos para as pessoas que estavam no meio dessa medida de segurança e evasão. No entanto, as pessoas que tinham uma relação mais segura e confiante com Deus e aqueles que tinham uma relação mais distante com o divino experimentaram níveis muito mais baixos de estresse.

“Estamos mais convencidos que, com base nas descobertas, as crenças sobre Deus são melhor compreendidas como contingente às situações sociais em que elas estão na maneira como ajudam as pessoas a entender seus ambientes sociais”, afirmou  Henderson.

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