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igreja perseguida

Paciência e confiança enquanto se espera

Como a espera dos discípulos pelo cumprimento da promessa de que Jesus ressuscitaria é experimentado por cristãos perseguidos

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Mesmo tendo sido agredido e lançado na prisão enquanto esperava sua execução, a fé de um jovem no Chade crescia cada vez mais em meio à espera. *Imagem ilustrativa (Portas Abertas)

Jesus morreu. O sábado antes da Páscoa vem para validar isso. A Bíblia fala que as mulheres, que o seguiam desde a Galileia, acompanharam Jesus enquanto ele carregou a cruz, durante a crucificação e no momento de sua morte. Elas também seguiram José de Arimateia, dono do sepulcro oferecido a Jesus.

Ali, as mulheres viram o túmulo e como o corpo do mestre foi colocado nele. Diante da morte, a única coisa que podiam fazer era voltar para casa e preparar perfumes e especiarias aromáticas para preparar o corpo Jesus depois de morto. E descansar.

Mas como descansar sabendo que o mestre estava morto? Como manter a esperança viva quando não há mais esperança? A promessa de que voltaria, feita por Jesus era a oportunidade para que os discípulos e as mulheres esperassem por ele.

O esperar pode ser uma ação ativa quando vivemos o momento com a certeza de que algo está acontecendo, mesmo sem vermos nada. Para aguardar o cumprimento das promessas dessa forma, é necessário paciência e perseverança. A Igreja Perseguida nos mostra como é possível demonstrar fé por meio da paciência. Um exemplo é um jovem cristão do Chade, na África.

O exército revolucionário disse a ele que deveria se submeter a rituais tribais animistas e tradicionais. Eles queriam destruir o cristianismo e estimular o patriotismo e a lealdade, voltando-se aos costumes pagãos antigos. Porém os líderes das igrejas na região decidiram que os cristãos deveriam se recusar a participar desses rituais animistas.

Entretanto, quando o jovem se recusou a participar dos rituais, foi agredido. Mesmo assim, permaneceu firme à fé cristã. Mas quando as autoridades o despiram e começaram a agredi-lo na frente da mãe, irmãs e outras jovens, a coragem falhou e ele permitiu que o levassem para os rituais.

Porém, se sentiu muito mal com isso. Havia falhado com o Senhor e a culpa que sentia era pesada. O inimigo tentou convencê-lo de que o Senhor nunca mais o aceitaria. Mas ele conhecia as promessas contidas nas Escrituras e confessou seu pecado. O Senhor o perdoou e restaurou sua alegria.

Após isso, começou a testemunhar publicamente para os vizinhos, o que o fez ser preso. As autoridades exigiram que ele renunciasse a Cristo ou seria enterrado vivo. Porém, dessa vez, sua fé estava forte e se recusou a negar a Cristo. O jovem foi agredido e lançado na prisão enquanto esperava a execução, mas sua fé crescia cada vez mais. Em meio à espera, o Senhor o livrou. De maneira inesperada, o governo opressivo foi deposto e ele foi liberto.

Esse jovem refletiu sua paciência vivendo a fé a cristã sem a negar, mesmo em um momento extremo. Isso demonstra sua confiança e submissão a vontade soberana de Deus em todas as áreas da vida. Naquele sábado anterior à Páscoa, os discípulos e as mulheres que seguiam a Jesus precisavam de confiança e paciência. Paciência para viver aquele tempo de espera e confiança de que Jesus cumpriria sua promessa.

Essa também é uma realidade para nós. Podemos confiar em tudo que o Senhor diz e faz em nossas vidas. É a fidelidade dele que nos sustenta e, dessa forma, podemos aguardar com paciência o cumprimento de cada promessa.

Podemos aprender com os cristãos perseguidos e sermos #UmComEles.

Uma organização cristã internacional que atua em mais de 60 países apoiando os cristãos perseguidos por sua fé em Jesus

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