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Ditador Nicolás Maduro fala em “banho de sangue” e “guerra civil” se não for reeleito

Maduro alertou sobre a possibilidade de violência caso ele não obtenha uma vitória.

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Nicolás Maduro
Nicolás Maduro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na noite de quarta-feira, 17 de junho, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, fez um pronunciamento intensificando o tom de sua campanha presidencial. As mais recentes pesquisas eleitorais indicam que Maduro está 47 pontos percentuais atrás de Edmundo González, ex-diplomata e candidato da oposição.

Em seu discurso em Paróquia La Vega, Maduro alertou sobre a possibilidade de violência caso ele não obtenha uma vitória esmagadora nas eleições de 28 de julho. Ele afirmou:

“No dia 28 de julho, se não querem que a Venezuela caia num banho de sangue, numa guerra civil fratricida como resultado dos fascistas, garantamos o maior sucesso, a maior vitória na história eleitoral do nosso povo.”

Maduro enfatizou que a eleição decidiria entre guerra e paz, protestos violentos (guarimba) e tranquilidade, um projeto de pátria e uma colônia, democracia e fascismo. Ele expressou sua confiança e determinação ao dizer:

“Tenho amor pela Venezuela, tenho a experiência, não tenho medo nem do diabo. Deus vem comigo, Deus conosco, o povo conosco.”

Este discurso vem em um momento de alta tensão política no país, com Maduro tentando mobilizar seu eleitorado e advertir sobre as consequências de uma derrota para sua administração.

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