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“Nosso lugar não é com os EUA. Nosso lugar é junto com a China”, diz Dilma

A ex-presidente do Brasil defendeu o lugar do Brasil junto com a ditadura comunista.

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Dilma Rousseff
Ex-presidente Dilma Rousseff (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A ex-presidente Dilma Rousseff defendeu que o lugar do Brasil é junto com a China comunista e não com os EUA, em um artigo publicado no curso “Estado, política e Democracia na América Latina”, do jornal argentino Paginga12.

“Não é possível seguir reproduzindo o complexo de inferioridade de algumas elites e oligarquias que não fazem outra coisa a não ser submeter-se de maneira vergonhosa aos Estados Unidos”, critica Dilma.

Ela criticou veementemente a política econômica e internacionalista dos EUA e afirmou que o Brasil não deve ficar junto com eles.

“Não se ganha com ações diretas e conquista, com guerra: a melhor forma de ganhar é não lutar […] nosso lugar não está com os Estados Unidos. Nosso lugar é a independência, junto com a China”, afirmou a ex-presidente.

Em outro trecho, Dilma analisou o modelo político e econômico da China e disse que o Partido Comunista Chinês (PCC) faz parte da “tradição civilizadora”.

“A China, de fato, não é uma democracia liberal. A China está controlada pelo PCC […] acredito que a China seja extremamente pragmática. Mas, não faz parte da mentalidade chinesa interferir na maneira como os países se organizam internamente, na organização social, econômica, política e sua cultura. Há uma diferença de enfoque, de visão”, explica Rousseff.

Para ela, a estratégia da China é diferente da ocidental, visto que o nosso jogo seria mais complexo, com o objetivo de rodear a rainha e matar o rei, já a China é apenas estratégia e não assédio, segundo a Revista Forum.

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