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Macron impõe carta de valores republicanos ao conselho muçulmano

Presidente francês pretende acabar com radicalismo no país.

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Emmanuel Macron
Emmanuel Macron (Foto: Reprodução/YouTube)

O presidente da França, Emmanuel Macron, deu ao Conselho Francês da Fé Muçulmana (CFFM) duas semanas para concordar com uma carta de valores que promete acabar com as práticas do islã na política.

Ao lado do ministro do Interior, Gérald Darmanin, Macron se reuniu com oito dos nove representantes da CFFM, e exigiu que o grupo escrevesse e implementasse uma “carta dos valores republicanos”, o mais rápido possível.

“Haverá quem assine e quem não assine. Vamos aprender com isso. Ou vocês estão com a República ou não estão com a República ”, disse Macron aos deputados.

Depois do assassinato e decapitação do professor Samuel Paty, seguido por um ataque terrorista islâmico à igreja de Nice, e os inúmeros protestos no país contra o extremismo, Macron prometeu conter a ideologia islâmica e os grupos ligados ao Islã no país.

Cerco contra Islamismo

Macron deu ao grupo duas condições: “acabar com todas as práticas do Islã político e comprometer-se a pôr um fim a qualquer ingerência estrangeira”. Segundo o jornal Le Figaro, os grupos que se recusarem a concordar com as condições se tornarão “separatistas”, disse um assessor.

O presidente da França não abre mão de nenhuma das duas condições apresentadas aos grupos. Ele pressionou para que seja criado um Conselho Nacional de Imames da França.

Segundo informou o Breitbart, ele pediu também que o CFFM apresente as suas próprias diretrizes para o treinamento de líderes religiosos e mulçumanos usando o modelo das ordens de Advogados e Médicos como guia.

O projeto já estava em andamento e seria lançado no primeiro trimestre de 2021, provavelmente, porém depois dos ataques terroristas Macron pediu para que acelerasse o processo do mesmo.

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