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Estudantes cristãos relatam aumento da intolerância em universidades

Organizações atuam para manter a fé livre de preconceito.

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Jovens em louvor e adoração. (Foto: Hannah Busing / Unsplash)

A intolerância religiosa é uma realidade em muitas universidades do Brasil, públicas e privadas. Nessas instituições, ideias progressistas ou conservadoras podem gerar preconceitos contra a fé dos cristãos, apesar de as universidades se afirmarem como locais de discussões e opiniões diversas.

Algumas organizações cristãs atuam dentro das universidades, reunindo-se durante os intervalos ou antes e depois das aulas. Pedro Mantovan, líder da organização Rede Universitária, que une os grupos cristãos em 20 campi, afirmou que a intensa oposição política tem aumentado a discriminação ao cristianismo nas universidades. Ele ainda ressaltou que os cristãos são perseguidos há muito tempo.

A Gazeta do Povo entrevistou quatro estudantes que não quiseram se identificar por medo de perseguição. Eles relataram diversas situações hostis, como um aluno de Educação Física em uma universidade pública que iniciou um grupo de estudos bíblicos no primeiro semestre do curso, mas foi perseguido por uma professora. Aqueles que não concordavam com a opinião dela na sala de aula eram prejudicados de alguma forma por conta de suas manifestações de fé.

Outra estudante de pós-graduação em Agronomia em uma universidade pública relatou que uma colega de classe afirmou em sala de aula que “todas as pessoas que defendem o sistema de família judaico-cristã têm que morrer”. Ela criticou a falta de responsabilização de discursos de ódio em sala de aula.

A Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo (Cru) é outra organização presente em universidades, com 25 mil missionários e 200 mil voluntários em 190 países, incluindo 170 campi no Brasil. Gilberlei Oliveira, diretor nacional da Cru Brasil, disse que o preconceito contra cristãos sempre existiu nas universidades e que essa intolerância foi sendo agravada com o tempo e questões políticas. Ele ressaltou que essas atitudes sustentam preconceitos e estereótipos, aumentando o risco de hostilidades.

Gilberlei ainda afirmou que há uma escalada da hostilidade contra os evangélicos atualmente e um esforço de determinados setores da sociedade para transformar os evangélicos em vilões da República e em uma ameaça à democracia.

Em suma, a intolerância religiosa é uma realidade presente em muitas universidades do Brasil, apesar de serem locais que supostamente estimulam a discussão de opiniões diversas. Organizações cristãs atuam nas universidades, reunindo-se durante os intervalos ou antes e depois das aulas.

No entanto, diversos relatos de discriminação e preconceito por conta da fé cristã mostram que há um longo caminho a ser percorrido para que a liberdade religiosa seja respeitada nas instituições de ensino superior brasileiras.

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