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Sobrevivente de ataque em escola de Uganda diz que se fingiu de morto

Escola formada por maioria cristã foi atacada por terroristas.

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Familiares sepultam Florence Masika, que foi morta junto com seu filho Zakayo Masereka (Foto: Hajarah Nalwadda/AP)

No dia 16 de junho, pelo menos 37 estudantes foram assassinados em uma escola particular em Uganda, onde agressores queimaram e cortaram as vítimas com facões.

A Escola Secundária Mpondwe Lhubiriha, cujo corpo estudantil é majoritariamente cristão, estava cantando canções gospel antes do ataque mortal perpetrado por supostos militantes do Estado Islâmico com as Forças Democráticas Aliadas (ADF), um grupo baseado na República Democrática do Congo, de acordo com a BBC.

Uma testemunha relatou ao veículo de comunicação que os alunos da escola, localizada perto da fronteira entre Uganda e a República Democrática do Congo, costumam cantar antes de dormir, mas desta vez um ruído interrompeu os louvores.

Inicialmente, Mary Masika e sua filha, que moram nas proximidades da escola, presumiram que os alunos tivessem parado de cantar para se divertir, mas logo perceberam que algo mais estava acontecendo.

Os militantes entraram nos dormitórios, incendiando-os e matando estudantes, além de fazerem vários jovens reféns, conforme reportado pela BBC.

Algumas vítimas da violência tinham apenas 12 anos, resultando em um total de 42 mortes, incluindo civis e um segurança.

Masika afirmou que ouviu um dos agressores proclamando “Allahu Akbar”, que significa “Deus é o maior”. Os sons e as experiências vivenciadas deixaram-na apavorada e inquieta.

“Ouvi gritos”, disse Masika à agência. “Desde então, não consigo comer nem dormir.”

Um sobrevivente, identificado como Edgard Mumbere, relatou ao Morning Star News, um veículo que cobre a perseguição global, o que aconteceu quando os agressores chegaram ao campus. Segundo ele, um militante teria afirmado: “Esta escola está propagando o cristianismo em Uganda e obtendo apoio dos cristãos no Ocidente – o islamismo deveria ser a religião dominante em Uganda”.

Mumbere descreveu como um dos meninos do dormitório percebeu que os militantes estavam armados e informou seus colegas, que permaneceram em silêncio e começaram a se esconder.

“Isso nos levou a nos esconder debaixo das camas e logo ouvimos tiros seguidos de fogo nos dormitórios”, disse Mumbere. “Eles lançaram uma bomba em nosso dormitório e a sala ficou cheia de fumaça, não conseguíamos respirar. Alguns de nós conseguiram sair do dormitório, mas foram baleados e sofreram ferimentos graves.”

O horror não parou por aí, pois Mumbere explicou como ele próprio sobreviveu a essa provação insondável.

“Tentei espalhar sangue no rosto e no corpo todo e fingi estar morto”, disse ele ao Morning Star News. “Um deles veio verificar e não viu nada, e foi assim que sobrevivi.”

A polícia fez pelo menos três prisões até o momento, enquanto continua investigando o horror. Segundo a CNN, três pessoas sequestradas foram resgatadas pelas forças militares de Uganda.

Enquanto isso, os cristãos locais expressaram medo em relação ao que aconteceu, e as famílias das vítimas estão pedindo orações e apoio financeiro.

É importante orar pelas pessoas afetadas por essa violência sem sentido e traumatizante.

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