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igreja perseguida

Coreia do Norte retrata os cristãos como monstros sugadores de sangue

Crianças da Coreia do Norte são ensinadas nas escolas que missionários cristãos são inimigos.

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Kim Jung-Un. (Foto: Reuters)

Um relatório da Comissão dos EUA para a Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) detalha como o Partido dos Trabalhadores da Coreia, liderado por Kim Jong Un, ataca e tortura cristãos e pessoas de outras fé enquanto se esforça para esconder seus crimes.

O relatório fala sobre os atos de terror cometidos pelo regime projetado para remover todos os traços do cristianismo e revela que a campanha para exterminar todos os adeptos cristãos e instituições tem sido brutalmente eficaz.

“Aqueles acusados de cristianismo muitas vezes enfrentam a execução ou são forçados a viver o resto de suas vidas em campos de prisioneiros políticos”, testemunhou Inje Hwang, uma investigadora da Korea Future Initiative, durante um seminário organizado pela USCIRF.

Segundo Faith Wire, Hwang, que entrevista desertores norte-coreanos que experimentaram ou têm conhecimento em primeira mão dos abusos, conta que uma vítima foi detida em confinamento e espancada com uma barra de metal por possuir uma Bíblia.

Cristãos são os mais perseguidos porque a fé é associada com os Estados Unidos e Europa. Espiões do governo disfarçados procuram qualquer evidência de adoração, tornando impossível para os cristãos coreanos se reunirem sem serem denunciados.

“Nas escolas, as crianças pequenas são ensinadas que missionários cristãos são espiões dos países que buscam oportunidades para invadir a Coreia do Norte e imagens gráficas são mostradas de missionários sugando o sangue das crianças para mostrar o quão maliciosos são. E eles são levados para salas de exposições estatais onde os adeptos religiosos são apresentados como assassinos, espiões, e onde bíblias são exibidas como troféus tirados de inimigos do Estado”, disse Suyeon Yoo, co-diretor da Korea Future Initiative.

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