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TSE manda desmonetizar canais conservadores em rede social de aliado de Trump

Tribunal pediu bloqueio de pagamentos do GETTR.

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Fachada do edifício sede do TSE (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Nesta terça-feira (7), o ministro Luis Felipe Salomão, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, determinou que a rede social GETTR, criada pelo assessor de Trump, suspenda imediatamente os repasses de valores de monetização e outros serviços para páginas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro.

Um dos alvos são Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), essas pessoas compartilham ameaças contra a democracia brasileira e são investigadas em inquérito que tramita no tribunal. Os valores repassados aos perfis devem ser transferidos para uma conta judicial.

A Polícia Federal foi autorizada por Salomão a colher o depoimento de Jason James Miller, ex-assessor do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, um dos criadores do GETTR, que foi liberado e voltou ao seu país.

O ministro autorizou também a ouvir o brasileiro Gerald Almeida Brant.

Para o TSE, a GETTR é uma nova rede social que tem ameaçado a democracia do nosso país “com planos de expansão para o Brasil e que tem concedido amplo espaço para ataques à democracia e ao sistema brasileiro de votação”, segundo o Estadão.

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