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Trans agride aluna por discordar de sua presença em banheiro feminino

Discussão sobre uso de banheiro feminino da escola acabou em violência.

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Aluna agredida por trans (Foto: Reprodução/Twitter)

Alunos de um colégio em Maringá (PR), discutiram a respeito do uso de banheiro feminino por homens biológicos. Após a conversa, uma menina que estava explicando a situação foi agredida por um trans.

O fato ocorreu na última quinta-feira, 7 de julho, e a violência foi gravada, com a participação de alunos do 3º ano do Ensino Médio.

Tudo aconteceu na frente da escola, quando o aluno trans e uma amiga foram cobrar explicações dos estudantes que reclamaram de sua presença no banheiro.

De acordo com a reportagem de Ricmais, a escola havia oferecido ao aluno em questão o banheiro de deficientes, fazendo tal sanitário se transformar em unissex. Mas, o aluno se recusou a usá-lo.

A situação iniciada na Coordenadoria Pedagógica do colégio, foi parar na delegacia. Isso porque, as meninas que ficaram envergonhadas com a presença de um homem biológico no banheiro feminino, tentaram solucionar a questão através de uma reclamação.

No entanto, por causa da repercussão do caso, a confusão no colégio acabou terminando em violência. A gravação que tomou conta das redes sociais mostra uma menina sendo puxada pelos cabelos e caindo no chão.

A família de uma das alunas agredidas registrou boletim de ocorrência. De acordo com os familiares, a menina está com receio de voltar à escola e, por esse motivo, pensam em transferi-la de colégio.

Do outro lado, também foi registrado um boletim de ocorrência. Segundo familiares do aluno trans, o tio de uma das meninas agredidas fez ameaças, por esse motivo acharam melhor fazer a ocorrência.

O Colégio Estadual Instituto de Educação de Maringá, emitiu nota dizendo que vai apurar “se houve qualquer conduta por parte de servidores(as) do colégio, que possa ter contribuído para o triste desfecho”.

“Como medida imediata, logo que os fatos chegaram ao conhecimento da direção, os responsáveis dos(as) alunos(as) vítimas de violência foram orientados(as) a registrar boletim de ocorrência junto às autoridades policiais”, diz a nota.

A direção do colégio disse lamentar o ocorrido e afirmou que está à disposição das autoridades a fim de conceder esclarecimentos, se esses forem necessários.

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