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Suprema Corte dos EUA vai analisar caso de treinador demitido por orar

Treinador conta que distrito escolar o forçou a escolher entre sua fé e seu trabalho.

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Joe Kennedy orando com o time
Joe Kennedy orando com o time (Foto: Reprodução/YouTube)

O caso do treinador de futebol Joe Kennedy, um sargento aposentado do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, contra o Distrito Escolar de Bremerton está agora na Suprema Corte para revisão.

Ele foi  demitido por um distrito escolar do estado de Washington por continuar orando após seus jogos. Segundo ele, o distrito escolar o forçou a escolher entre sua fé e seu trabalho.

“Antes de treinar meu primeiro jogo, em 2008, me comprometi com Deus de agradecer depois de cada jogo, ganhando ou perdendo, pela oportunidade de ser treinador de futebol e pelos meus jogadores. Fui inspirado a fazer isso depois de assistir o filme “Enfrentando os Gigantes””, revelou.

Ele foi convidado pela administração da escola a parar de orar com sua equipe em público. Ele conta que o distrito escolar o instruiu que poderia orar enquanto não estivesse incluindo os jogadores em oração. Porém as coisas mudaram, o distrito emitiu uma nova política dizendo que ele não poderia orar onde outras pessoas pudessem o ver.

Kennedy conta que durante sete anos, após cada jogo, ele caminhou em direção ao centro do campo, se ajoelhou, e orou uma pequena oração de ação de graças. Então, segundo ele, poucas horas antes do que seria seu último jogo como treinador, o distrito escolar deu um ultimato, se ele orasse após aquele jogo, eles o  suspenderiam.

“Como um fuzileiro aposentado, algo dentro de mim mexeu. Eu teria dado minha vida defendendo a liberdade religiosa de qualquer americano, e ainda assim esse mesmo direito foi negado a mim. Isso parecia errado e injusto”, afirmaou Kennedy.

De acordo com Faithou Pot, o treinador continuou a orar e isso custou seu emprego. Ele entrou com um processo contra a escola para reivindicar meus direitos de liberdade de expressão e livre exercício de suas crenças religiosas.

O caso começou no Tribunal Distrital, depois foi encaminhado para o Tribunal de Apelações para o Nono Circuito, e agora, chegou ao Supremo Tribunal para revisão. A Suprema Corte inicialmente se recusou a ouvir seu caso em 2019 depois que o Nono Circuito o rejeitou.

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