Contra ideologia de gênero, 24º estado dos EUA proíbe cirurgias em crianças

O estado de Wyoming tornou-se o mais recente a proibir menores de realizar procedimentos de transição de gênero que causam mudanças físicas irreversíveis, elevando o total para duas dúzias de estados nos EUA.

O governador republicano do Wyoming, Mark Gordon, sancionou a Lei 52 do Senado na sexta-feira, depois que a medida foi aprovada tanto pela Câmara dos Representantes do estado quanto pelo Senado, ambos controlados pelos republicanos. A lei proíbe médicos de realizarem procedimentos de mudança de sexo em menores, incluindo cirurgias mutiladoras, prescrição de bloqueadores de puberdade e hormônios sexuais cruzados. A legislação entrará em vigor em 1º de julho.

A aprovação da Lei 52 do Senado tornará Wyoming o 24º estado a implementar restrições a esses procedimentos em menores, juntando-se a outros como Alabama, Arizona, Arkansas, e mais. Essas restrições surgem de preocupações sobre os efeitos a longo prazo desses procedimentos em jovens, com o Colégio Americano de Pediatras alertando para potenciais efeitos colaterais graves, como osteoporose, transtornos de humor e esterilidade.

Casos de danos causados por tais procedimentos também têm sido relatados, incluindo sangramento intenso e complicações físicas e emocionais. Chloe Cole, uma destransicionista, está processando médicos por realizar uma mastectomia dupla nela quando era menor, alegando que isso a deixou com feridas físicas e emocionais profundas, além de arrependimentos graves.

O movimento para proibir esses procedimentos em menores continua a ganhar destaque, com legisladores e ativistas argumentando que é necessário proteger o bem-estar e a saúde das crianças e adolescentes.