justiça
Presidente do STF quer combater quem “captura a religião para causas políticas”
Fala ameaça representação religiosa na política.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Roberto Barroso, provocou reações nas redes sociais na sexta-feira (8) durante uma aula na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, a PUC-Minas, ao abordar a relação entre religião e política.
Barroso expressou a necessidade de combater a instrumentalização da religião para objetivos políticos temporais em detrimento de causas espirituais. Ele criticou a utilização de líderes religiosos para angariar votos, recorrendo à retórica de que o adversário é demonizado, influenciando a escolha dos eleitores.
“Precisamos combater a captura da religião para servir a causas políticas temporais e não espirituais, a instrumentalização de lideres religiosos para captar votos e dizer ‘o meu adversário é o demônio, quem votar nele não vai para o céu’”, afirmou o magistrado.
“É uma forma bárbara, anti-cristã, de lidar com a religião”, declarou o presidente do STF, enfatizando seu discurso no contexto da liberdade religiosa protegida pela Constituição Brasileira.
A declaração de Barroso gerou atenção devido à interpretação subjetiva, levantando preocupações sobre a possibilidade de ser percebida como um estímulo à censura de líderes religiosos influentes que se posicionam publicamente sobre questões políticas, como Silas Malafaia, André Valadão, Cláudio Duarte, entre outros.
O presidente do STF também definiu religião como algo oposto ao “ódio” e citou as manifestações de janeiro de 2023 como exemplo do uso inadequado da fé na política. Ele destacou que a verdadeira religião é contrária à violência, enfatizando a capacidade de lidar com o próximo, mesmo diante de comportamentos absurdos, com compreensão e conversão.
Na mesma aula em uma universidade católica, Barroso defendeu o aborto como um direito à “liberdade sexual e reprodutiva” das mulheres, utilizando expressões associadas à militância político-ideológica, como “precisamos lutar e conquistar”.
“Nós precisamos lutar e conquistar o direito à liberdade sexual e reprodutiva das mulheres. Que é um direito muito importante e que tem atrasado no Brasil”, afirmou o ministro, acrescentando que não se trata de defender o aborto, mas de enfrentar o problema de maneira mais inteligente do que a criminalização, argumentando que prender a mulher não é eficaz.
-
testemunhos4 dias atrás
Criança com autismo emociona a internet ao orar pelo RS
-
testemunhos4 dias atrás
Pai e filho cristãos usam barco da família para resgatar centenas no RS
-
igreja3 dias atrás
Franklin Graham envia aviões com suprimentos para o Rio Grande do Sul
-
testemunhos3 dias atrás
Ex-prostituta testemunha encontro com Jesus e libertação
-
igreja3 dias atrás
Abrigados por igreja aceitam a Jesus Cristo no Rio Grande do Sul
-
igreja5 dias atrás
Dia das Mães: Igreja oferece “dia do embelezamento” no Rio Grande do Sul
-
vida cristã4 dias atrás
No Rio Grande do Sul, 90% das cidades foram afetadas pelas chuvas
-
justiça3 dias atrás
André Mendonça é eleito vaga de Alexandre de Moraes no TSE
-
igreja3 dias atrás
Batista Atitude mobiliza mais de 300 toneladas de doações o RS