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Presidente da Convenção Batista critica igreja de Rick Warren por ordenar mulheres

A polêmica sobre a ordenação de mulheres no ministério pastoral continua.

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Saddleback Church ordena pastoras
Saddleback Church ordena pastoras (Foto: Reprodução/Facebook)

JD Greear, presidente da Convenção Batista do Sul, criticou a igreja Saddleback, com sede na Califórnia, de ter ordenado três mulheres como pastoras, e afirmou que foi “decepcionante”, além de aconselhar a instituição “se firmar na Palavra de Deus”.

A igreja fundada por Rick e Kay Warren anunciou na última sexta-feira que pela primeira vez na história o ministério pastoral iria receber mulheres, algo proibido pela CBS, órgão cujo a igreja é afiliada.

Na segunda-feira (10), em um post de seu blog, Greear, que também pastoreia uma igreja na Carolina do Norte, disse que apesar de respeitar muito a relevância do ministério da Saddleback e seu evangelismo global, ele discorda totalmente da decisão.

Ele também parafraseou uma postagem do pastor James Merritt, dizendo que homens e mulheres são chamados para o ministério da igreja, porém a Bíblia reserva os cargos de pastor, ancião e supervisor somente para homens qualificados.

“Precisamos dessas mulheres em casa”

“Precisamos de mulheres piedosas e fortes para dar um passo à frente e usar os dons que Deus lhes deu. Precisamos dessas mulheres em casa, falando com coragem na vida de suas famílias. Precisamos deles no ministério, nos chamando para dar e orar e ir e sacrificar”, disse Greear.

Além dele, outros líderes criticaram sua decisão, como o pastor da Igreja Batista Prestonwood em Plano, no Texas, que escreveu que se opõe fortemente que mulheres sejam ordenadas como pastoras, pois vai contra os ensinamentos do Novo Testamento, e que é um problema na CBS.

Al Mohler, presidente do Seminário Teológico Batista do Sul, apontou que várias igrejas afiliadas têm promovido mulheres como pregadoras ou pastoras, e que a CBS não devia permitir que isso acontecesse, e tornar sua doutrina mais clara, sem se afastar da verdade.

Por outro lado, a professora bíblica Beth Moore gerou polêmica quando se separou da CBS em 2019, dizendo que ter poucas mulheres no poder contribuiu para que houvesse abusos sobre sexualidade, e que essa obsessão impede espalhar o evangelho de Cristo, de acordo com o The Christian Post.

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