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Pregador de rua preso em Londres é inocentado de “discurso de ódio”

Pastor usou sua própria Bíblia durante juramento no julgamento.

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John Sherwood
Pastor John Sherwood (Foto: Reprodução/Facebook)

O pastor John Sherwood, um pregador de rua que foi preso no ano passado no oeste de Londres, sob acusação de “discurso de ódio homofóbico”, acabou inocentado no Tribunal de Magistrados de Uxbridge.

A absolvição foi confirmada pelo seu colega de ministério, Peter Simpson, em 7 de abril ao site da Mulher Conservadora.

Em sua defesa, o pastor mostrou que usou sua liberdade “de ter opiniões e de receber e transmitir informações e ideias sem interferência da autoridade pública”, apontando o artigo 10 da Lei de Direitos Humanos de 1998, disse Simpson.

No dia 23 de abril de 2021, policiais metropolitanos prenderam o pastor perto da estação de metrô de Uxbridge, enquanto pregava o Evangelho.

De acordo com os relatos, ele estava pregando sobre Gênesis 1:27 e disse que a unidade familiar odenada por Deus consistia de um pai e uma mãe, não dois pais ou duas mães.

No vídeo que foi compartilhado é possível ver Sherwood protestando contra dois policiais, em seguida ele é puxado de uma plataforma, algemado e levado pelos oficiais.

A Polícia Metropolitana informou através de um porta-voz na época que membros do público teriam alertado a patrulha, às 13h35 na sexta-feira, 23 de abril, que um homem estava fazendo comentários homofóbicos perto da Estação do metrô.

O pastor, que na época estava com 71 anos, foi preso, detido durante a noite em uma delegacia de polícia e em setembro foi acusado de acordo com a Seção 5 da Lei de Ordem Pública, que proíbe “palavras ou comportamentos ameaçadores ou abusivos que possam causar assédio, alarme ou angústia”.

De acordo com seu colega de ministério que acompanhava o julgamento, “a galeria pública estava cheia de cristãos mostrando seu apoio a um homem de Deus que está disposto a defender as verdades das Escrituras”.

Um dos pontos altos do julgamento, foi quando o pastor insistiu em trazer sua própria Bíblia e o juiz permitiu que ele jurasse com a mão sob ela.

“Como é apropriado jurar sobre o livro que formaria a base de sua defesa”, disse Simpson.

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