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Policiais consideram acédio oração de mulher perto de clínica de aborto

Clausula do Reino Unido defende “zonas de censura” ao redor de instalações de aborto.

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Mulher orando perto de clínica de aborto (Foto: Reprodução/Twitter)

Livia Tossici-Bolt estava orando silenciosamente com uma amiga em um espaço público de Bournemouth, uma cidade do condado de Dorset, na Inglaterra, quando foi avisada pelas autoridades locais de que sua oração poderia causar “intimidação, assédio ou angústia”, e foi convidada a se afastar.

Nesse sentido, com o apoio da ADF UK, Tossici-Bolt apresentou uma queixa contra as autoridades por violar sua liberdade de orar em uma rua pública. Ela se posicionou afirmando que todos têm a liberdade de orar em um lugar público.

“Eu nunca sonharia em fazer algo que cause intimidação e assédio. Cumprimos as novas regras instituídas pelo conselho e não oramos dentro da zona de censura. No entanto, esses oficiais de patrulha de oração tentaram nos intimidar para não exercermos nossa liberdade de pensamento e de expressão”, afirmou ela.

Segundo ADF UK, o aviso veio enquanto os parlamentares levantaram preocupações em Westminster esta semana de que a instituição de “zonas de censura” em torno das instalações de aborto em todo o país (na cláusula 9 do Projeto de Lei de Ordem Pública) poderia criar um “declive escorregadio” de crescente censura na legislação britânica.

Sendo assim, Tossici-Bolt estava com uma amiga quando ela foi abordada e foi convidada a mudar de lugar por dois oficiais credenciados da “Community Safety” desiginados para patrulhar uma área demarcada ao redor de uma instalação de aborto, com a finalidade de detectar atividades incluindo oração ou oferecer ajuda.

Desta forma, os oficiais reclamaram que as mulheres estavam orando próximo ao limite da chamada “zona de censura”. Elas disseram que estavam preocupadas que sua oração silenciosa equivaleria a “intimidação e assédio” aos funcionários que possivelmente passassem por eles.

Além disso, o oficial também falou sobre as preocupações da proximidade das mulheres a uma escola local, afirmando que as crianças podem fazer perguntas, no entanto Tosici-Bolt respondeu que não há nada de errado em fazer perguntas.

Por fim, as disposições censuradoras atraíram críticas substantivas de membros da Câmara dos Lordes, incluindo o Liberal Democrata Peer Lord Beith, que considerou a cláusula “a mais profunda restrição à liberdade de expressão” já vista em qualquer legislação do Reino Unido.

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