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Manifestantes pró-vida enfrentam neve na Marcha pela Vida de 2024, nos EUA

A Marcha pela Vida teve início em 1973 como uma manifestação contra a legalização nacional do aborto.

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Marcha pela Vida em Washington (Foto: Mariam Zuhaib/AP)

Milhares de ativistas pró-vida se reuniram na capital dos EUA no último dia 19 para participar da Marcha pela Vida anual, destacando sua defesa pelos nascituros. Apesar das adversidades climáticas, com neve e temperaturas congelantes varrendo Washington, DC, os manifestantes se reuniram no National Mall para um comício, seguido por uma marcha planejada do Capitólio dos EUA até o edifício do Supremo Tribunal.

O evento contou com a presença de diversos legisladores dos EUA, incluindo o presidente da Câmara, Mike Johnson, R-La., celebridades, líderes religiosos e figuras destacadas do movimento pró-vida. Cartazes com mensagens como “A vida é preciosa” e “Eu sou a geração pró-vida” foram empunhados pelos participantes.

Os organizadores da Marcha pela Vida haviam previsto a participação de 50 mil pessoas no comício e esperavam que 100 mil participassem da marcha, conforme a licença emitida pelo Serviço de Parques Nacionais. No entanto, a participação aparentemente diminuiu em comparação com anos anteriores, possivelmente devido às condições climáticas adversas.

Durante aproximadamente uma hora antes do início da marcha, diversos líderes proferiram discursos à multidão. O presidente da Câmara Johnson destacou a importância deste momento crítico para apoiar mães em gravidezes não planejadas, incentivar a adoção e prestar auxílio às famílias adotivas. Ele enfatizou a necessidade de voluntariado e apoio aos centros vitais de recursos para gravidez, além de promover cuidados de saúde de qualidade para mulheres e seus filhos não nascidos.

A Marcha pela Vida teve início em 1973 como uma manifestação contra a legalização nacional do aborto pelo Supremo Tribunal no caso Roe v. Wade. Dois anos atrás, o tribunal reverteu seu precedente, encerrando proteções federais para o aborto. Desde então, as legislaturas estaduais assumiram um papel central na regulamentação do aborto, com 14 estados impondo proibições durante a gravidez. Entretanto, essa luta continua a ocorrer em diferentes estados, com decisões judiciais divergentes e mobilização em ambos os lados do debate.

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