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Organização entra com processo para banir sistema eletrônico de votação
O sistema Dominion Democracy não imprime o voto para que o eleitor possa verificar.
Na terça-feira (24) a VoterGA anunciou que entrou com uma petição legal, juntamente com o deputado estadual Philip Singleton, para proibir o sistema de votação Dominion Democracy Suite 5.5 da Geórgia, nos Estados Unidos.
Em 2020, o tribunal Distrital dos Estados Unidos da Geórgia do Norte, já declarou o sistema de votação como uma violação da lei no estado, que exige um sistema de votação que imprima uma cédula de papel que o eleitor possa verificar.
Além disso, a lei obriga que o sistema” produza cédulas de papel que são marcadas com as escolas do eleitor em formato legível”. A juíza Amy Totenberg, concluiu então que o sistema não fazia nenhuma dessas coisas quando os eleitores queriam votar pessoalmente.
Sistema de votação ilegal
Essa nova petição, busca liminares temporárias e permanentes contra o uso do novo sistema de votação pelo estado, e alega que não há como verificar o voto, sendo, portanto, ilegal.
O documento ainda sustenta que as recomendações fornecidas pela VoterGA à Comissão Eleitoral Segura, Exata e Justa (SAFE) advertiram que qualquer novo sistema deve escrever as marcas do voto legível para os humanos.
Acontece que o Dominion Democracy Suite 5.5 usa uma tela de toque para imprimir os votos dos eleitores em código QR, no entanto, os humanos não conseguem ler o código QR, e isso seria ilegal de acordo com a lei da Geórgia.
A VoterGA teria alertado o secretário de Estado Brad Raffensperger sobre a inverificabilidade dos sistemas de votação, mas mesmo assim em 2019 ele comprou as máquinas por mais de 100 milhões de dólares, segundo a Charisma News.
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