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O risco que Flávio Dino representa para as igrejas no Brasil

Ministro diz ser comunista “graças a Deus” e já ameaçou a liberdade de expressão.

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Flavio Dino (Foto: Reprodução/Agência Brasil)

Aprovado pelo Senado para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (13), o ministro Flávio Dino representa um sério risco para as igrejas evangélicas no Brasil, uma vez que ele já ameaçou a liberdade de expressão e tem posicionamentos controversos.

Declaradamente apoiador de uma ideologia que persegue, prende, tortura e até mata cristãos, o comunista Flávio Dino vem sendo o mais combativo dos ministros do petista Luiz Inácio Lula da Silva, que voltou ao poder após manobra dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

Durante o período em que esteve no Ministério da Justiça, Dino ameaçou diversas vezes de regular o uso da internet para conter discursos considerados por ele como “antidemocráticos”, além de processar influenciadores e parlamentares da oposição por questionamentos.

Dino ganhou mais evidência em suas falas contra manifestações populares, propondo punições severas para quem organizar ou financiar “movimentos contra a democracia”, propondo penas de seis a 20 anos de prisão para organizadores e financiadores dessas manifestações.

Afirmando ser comunista “graças a Deus”, o ministro da Justiça e Segurança Pública não se envergonha da ideologia que matou milhões de fome, espancamento, tortura ou trabalho forçado, além de impor censura e destruir democracias em todo o mundo.

A medida em que vemos pastores sendo processados por pregarem verdades bíblicas, Flavio Dino defende justamente a regulação da internet para conter “discursos de ódio e antidemocráticos”, proposto em um pacote apresentado a Lula, em que prevê punições para o que for considerado um crime contra o Estado Democrático de Direito e incluiu a regulação das redes sociais e da internet.

O ministro foi um dos fortes defensores do chamado PL das Fake News, também apelidado como PL da Censura, um texto que provocaria forte regulação contra conteúdos jornalísticos sobre o pretexto de combater notícias falsas.

Em reunião com representantes das principais plataformas de redes sociais, Dino ameaçou Twitter, Meta, TikTok, Kwai, WhatsApp, Google e YouTube para que mudassem seus termos de uso, regulando a opinião nas plataformas. “Se os senhores não mudarem os termos de uso, os senhores vão ser obrigados”, afirmou.

Na ocasião, Dino afirmou que “o tempo de liberdade de expressão acabou no Brasil, foi sepultado”. Ideias como essa poderiam facilmente ser usadas para banir pregações, ensinos bíblicos e até versículos das redes sociais.

O ministro já processou o ex-deputado federal Deltan Dallagnol, que é evangélico, por questionamentos. Dallagnol afirmou que foi processado por Dino no STF, que pediu ao ministro Alexandre de Moraes que o incluísse no famigerado inquérito das fake news, depois que ele questionou como o ministro entrou no Complexo da Maré sem fazer acordo com o crime organizado.

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