sociedade
Missionária luta na justiça para proteger crianças indígenas de sacrifícios
A prática é critica por muitos que a consideram como uma “interferência violenta”
Márcia Suzuki, uma missionária metodista, tem enfrentando uma briga na justiça para conseguir continuar com os trabalhos da ONG Atini, localizada nos arredores de Brasília, que abriga índios que praticam o infanticídio, uma prática cultural que nas leis brasileiras não é considerado crime.
A ONG não é mantida por igrejas, mas como os voluntários são em sua maioria evangélicos, alguns antropólogos e sociólogos costumam criminalizar a atitude de pessoas que assim como Márcia desejam proteger essas crianças da morte.
Até a Funai (Fundação Nacional do Índio) é contra a interjeição da ONG na vida dos índios, pois para eles interferir na cultura indígena é uma ação negativa. “A Funai afirma que a interferência é sempre negativa, mesmo que as crianças estejam em risco. Nós acreditamos que respeitar os índios também significa respeitar e proteger a vida deles”, diz a missionária.
Já a Associação Brasileira de Antropologia acusa os ativistas de repetir métodos dos colonizadores portugueses. “Tirar índios de suas aldeias para criá-los sob a ética cristã é uma interferência violenta, não um projeto humanitário”, diz João Pacheco de Oliveira, dirigente da entidade e professor da UFRJ.
Atualmente a ONG Atini abriga 12 famílias que recebem mantimentos e cuidados médicos. Mantida por doações. O desejo de Márcia Suzuki é que o Governo Federal ajude-os a proteger essas crianças.
Projeto de Lei Muwaji
Muwaji Suruwahá, 33, resolve fugir da aldeia onde morava para não ter que matar sua filha, Iganani, hoje com oito anos, que nasceu com paralisia cerebral. Eles fugiram em 2005 e hoje vivem sob os cuidados da ONG Atini.
O Projeto de Lei Muwaji tenta responsabilizar agentes públicos pelas mortes de recém-nascidos que quando nascem com algum problema de saúde devem ser sacrificado, segundo a tradição indígena.
Acontece que o Congresso não entrou em um acordo em relação a esse projeto de lei até porque a Funai se opõem veementemente contra ela.
Em 2010 a fundação chegou a processar o grupo missionário Jocum (Jovens Com Uma Missão) pela exibição de um suposto documentário sobre o infanticídio. A Justiça Federal determinou a retirada do vídeo do YouTube por entender que ele incitava o preconceito e causava dano à imagem dos índios sem provar as mortes.
Com informações Reinaldo Azevedo
-
testemunhos3 dias atrás
Na Guatemala, mãe abre escola para evangelizar crianças com Down
-
israel3 dias atrás
Líder de adoração organiza ato pró-Israel na Universidade de Columbia
-
israel3 dias atrás
Tribunal Internacional pode emitir pedido de prisão de Netanyahu
-
israel1 dia atrás
Netanyahu diz que mandato de prisão de Haia é crime de ódio antissemita
-
testemunhos1 dia atrás
Jovem rejeita ideologia trans após sonhar com Deus
-
mundo1 dia atrás
Em meio ao antissemitismo nos EUA, estudantes cristãos adoram a Jesus
-
pastoral1 dia atrás
Antissemitismo é uma ‘guerra espiritual’ contra o que Deus ama, avalia pastor
-
igreja perseguida3 dias atrás
Cristãos são condenados a 5 anos de prisão por distribuir Bíblias na Mongólia
-
igreja perseguida3 dias atrás
Mãe e bebê são mortos em ataque contra aldeia cristã da Nigéria
-
política23 horas atrás
Lula comete crime em ato esvaziado do Dia do Trabalhador
-
igreja perseguida2 dias atrás
Irã continua condenando cristãos a prisão por sua fé
-
igreja perseguida2 dias atrás
Cristão volta a evangelizar na China após deixar prisão