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Igreja Presbiteriana envia carta para Biden contra cirurgias de sexo em menores

Carta foi enviada ao presidente Joe Biden e outros líderes do governo dos EUA.

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Joe Biden
Joe Biden (Foto: Reprodução/YouTube)

Uma comissão da Igreja Presbiteriana na América (PCA) enviou uma carta ao presidente Joe Biden e outros líderes do governo dos EUA, pedindo que não promovessem cirurgias de mudança de sexo e intervenções na puberdade para menores transidentificados. A PCA, o maior corpo de igrejas confessionais presbiterianas na América do Norte, elaborou a carta em conformidade com suas crenças de que tais intervenções são prejudiciais às crianças e contrárias ao desígnio de Deus para homens e mulheres.

A carta, enviada no 50º Dia Nacional da Santidade da Vida Humana, destaca a importância de proteger as crianças dos danos físicos, mentais e emocionais associados a intervenções médicas e cirúrgicas para mudança de sexo. A comissão, formada após uma votação que aprovou uma petição para instar o governo a renunciar a tais procedimentos para menores, destaca que tentativas médicas de mudar o sexo de uma pessoa são impossíveis e podem causar sofrimento adicional.

A comissão baseia sua petição na doutrina cristã de que todos os seres humanos são criados à imagem de Deus, enfatizando a dignidade inerente de cada pessoa. A carta destaca as complexidades em torno do tema, mas enfatiza a importância de proteger a vida e o bem-estar dos menores que sofrem de disforia de gênero. A PCA argumenta que as intervenções cirúrgicas para mudança de sexo em crianças vão contra o desígnio de Deus e podem levar a efeitos prejudiciais, como esterilidade, câncer, doenças cardiovasculares, entre outros.

A comissão reconhece as controvérsias e as diferentes opiniões sobre o assunto, mas baseia seu apelo na crença de que todas as vidas têm valor intrínseco, determinado por Deus. A carta destaca a preocupação especial da igreja com as crianças e apela aos líderes do governo para que usem suas posições para promover a saúde, a integridade corporal e o bem-estar dos menores que enfrentam a disforia de gênero.

Ao fazer essa petição, a PCA reconhece que tal ato é incomum, mas acredita que as intervenções transgêneras para menores, apoiadas pela administração Biden, constituem um “caso extraordinário”. A carta enfatiza a necessidade de proteger as crianças de danos irreversíveis e injustiças, pedindo que se evite a prática da mudança cirúrgica e médica de sexo, especialmente em menores.

A PCA, conhecida por suas posições conservadoras, destaca a importância de esperar e permitir que as crianças progridam naturalmente através da puberdade antes de considerar intervenções médicas. A carta conclui com um apelo à humildade, solicitando a proteção da vida e do bem-estar dos menores em relação às intervenções de mudança de sexo.

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