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FBI classificou católicos como “potenciais terroristas domésticos”, diz relatório

Memorando do FBI classifica organizações católicas como “grupos de ódio”.

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Agentes do FBI
Agentes do FBI (Foto: Reprodução/YouTube)

O Presidente da Liga Católica pelos Direitos Religiosos e Civis, Bill Donohue, expressa preocupação quanto à investigação federal que classificou católicos tradicionais como “potenciais terroristas domésticos”.

De acordo com The Christian Post, documentos recentemente revelados mostram que a avaliação do grupo religioso por parte das autoridades federais ultrapassou um único escritório, ao contrário do que foi anteriormente afirmado.

Nesse sentido, Donohue enviou uma carta pública ao presidente do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes, Jim Jordan, após o comitê revelar que o Escritório do FBI em Richmond “coordenou-se com vários escritórios do FBI em todo o país” para produzir um memorando datado de 23 de janeiro.

Assim, esse memorando identificou a “ideologia católica radical-tradicionalista” como uma possível ameaça à segurança. O comitê argumenta que essa nova descoberta contradiz o testemunho do diretor do FBI, Christopher Wray, perante o Comitê em 12 de julho de 2023, quando ele afirmou que as ações do FBI estavam limitadas a “um único escritório”.

Segundo o comitê, uma versão menos censurada do que foi chamado de “memorando anti-católico” fornece evidências de que tanto os escritórios do FBI em Portland quanto em Los Angeles estiveram envolvidos na criação da avaliação dos católicos tradicionais como potenciais terroristas domésticos.

Além disso, o comitê solicitou todos os documentos e comunicações entre os escritórios do FBI em Richmond e Portland referentes a informações citadas no memorando de 23 de janeiro, a fim de proteger a garantia da Primeira Emenda de livre exercício da religião contra excessos do governo.

Em resposta às descobertas do Comitê Judiciário, Donohue expressou preocupação, afirmando que estava perturbado em descobrir que a investigação do FBI sobre os católicos “não se limitou a um único escritório em Richmond”. Ele questionou a veracidade das declarações de Wray e pediu transparência sobre o assunto.

Por fim, o memorando de 23 de janeiro, segundo o FBI, classificava algumas organizações católicas como “grupos de ódio”. O FBI reconheceu que o relatório do escritório de Richmond não atendeu aos padrões rigorosos da agência e tomou medidas para revisar o documento.

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