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Documento aprovado por bispos não nega comunhão para políticos pró-aborto, nos EUA

Bispos informaram que voto não levará a exclusão de abortistas da comunhão.

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Joe Biden na Igreja
Joe Biden na Igreja (Foto: J. Watson/AP Photo)

A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, sigla em inglês), votaram para aprovar o “Documento sobre o Significado da Eucaristia na Vida da Igreja”, na reunião virtual da assembleia geral entre os dias 16 a 18 de junho.

Uma semana depois, a USCCB informou que seu voto não levará a proibição dos políticos pró-aborto de receberem a comunhão.

Esse documento tinha como finalidade repreender o presidente Joe Biden e outros católicos pró-aborto e impedir que recebessem comunhão da igreja, por irem contra a doutrina, e foi aprovada por uma votação de 168 a 55 pelos bispos.

No entanto, o texto recebeu forte reação de políticos pró-aborto que após a votação quse 60 democratas católicos assinaram uma carta dizendo que o sacramento da Santa Comunhão é importante para os católicos praticantes e que era contraditório mudar a Eucaristia por causa do apoio dos legisladores democratas ao aborto.

Católicos devem apoiar as políticas pró-vida

Depois que a carta foi publicada, o deputado Jared Huffman, acrescentou no Twitter: “Se eles vão tornar politicamente a religião uma arma ‘repreendendo’ os democratas que apoiam a escolha reprodutiva das mulheres, então um repreensão ‘de seu status de isenção de impostos pode estar em ordem”.

Em uma declaração na semana passada, a USCCB disse que “a questão de negar ou não a qualquer indivíduo ou grupo a Sagrada Comunhão não estava na votação”, e que o documento não tem por objetivo disciplinar ou se direcionar a um grupo específico de pessoas.

O corpo de bispos ainda afirmou que o documento de perguntas e respostas enfatizou a importância de todos os católicos apoiar as políticas pró-vida, e que todos, independentemente de ser político ou não, são chamados para uma conversão contínua.

“Não haverá uma política nacional de retenção da Comunhão aos políticos. A intenção é apresentar uma compreensão clara dos ensinamentos da Igreja para aumentar a consciência dos fiéis de como a Eucaristia pode transformar nossas vidas e nos aproximar de nosso Criador e da vida”, disseram os bispos, segundo o The Christian Post.

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