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Ditadura de Ortega toma escola católica na Nicarágua

Amigo de Lula tem intensificado perseguição contra cristãos.

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Daniel Ortega (Foto: Flckr/ Ismael Francisco/ CELAC Cuba)

A ditadura de Daniel Ortega na Nicarágua tomou posse da escola católica Santa Luisa de Marillac, a única escola secundária do município de San Sebastián de Yalí, resultando na expulsão de três freiras. A informação foi divulgada pelo portal de notícias Mosaico CSI na terça-feira, dia 30.

O Instituto Técnico Santa Luisa de Marillac, que tem cerca de cem alunos, era administrado por freiras da Congregação das Filhas de Santa Luísa de Marillac, no Espírito Santo. A instituição foi fundada em 1992.

Um morador de San Sebastián de Yalí afirmou ao Mosaico CSI que, embora seja uma escola pequena, ela possui uma longa história e é altamente conceituada. A polícia justificou a ação afirmando que precisava revisar os documentos relativos à legalidade da escola.

Outro morador relatou que aproximadamente seis freiras, incluindo uma idosa cega, trabalhavam na escola. Ele afirmou que as freiras sempre foram boas e solidárias, especialmente com os pobres da região, e nunca tiveram problemas com ninguém.

Martha Patricia Molina, advogada e pesquisadora da Nicarágua que vive exilada, declarou ao site ACI Prensa que a apreensão da escola é mais um passo da ditadura de Ortega para assumir o controle definitivo da instituição de ensino.

Além de acusar a Igreja da Nicarágua de lavagem de dinheiro e congelar contas bancárias, a ditadura de Ortega tem perseguido os cristãos no país. Na quinta-feira, dia 25, mais um padre foi preso pelo regime nicaraguense sob a acusação de “traição à pátria”. Ortega já classificou os bispos da Conferência Episcopal da Nicarágua (CEN) como “terroristas” e acusa a Igreja Católica de ter apoiado os protestos contra o seu regime em 2018.

Além disso, os cristãos estão proibidos de realizar procissões de Páscoa na Nicarágua. Duas freiras foram expulsas do país anteriormente, e mais de duas mil organizações privadas, incluindo sindicatos empresariais e universidades católicas, foram proibidas de operar no país. A situação demonstra um contexto de repressão religiosa e restrição das liberdades fundamentais na Nicarágua sob o regime de Ortega.

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