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Deputado vê STF em postura provocativa: “Querem guerra com o presidente”

Presidente da Frente Parlamentar Evangélica acredita que ministros são responsáveis por crise.

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André Mendonça
Ministros do Supremo Tribunal Federal (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

Para o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Sóstenes Cavalcante (PL/RJ), a postura dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) tem sido provocativa e os integrantes da Corte “querem guerra com o presidente”.

Ao Metrópoles, o parlamentar avaliou o caso envolvendo o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), que foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão, perda do mandato e multa por suas críticas ao STF, mas recebeu perdão presidencial.

“O STF quer guerra, então agora que venha para guerra contra o presidente da República”, afirmou o comandante da bancada evangélica ao ser questionado sobre a decisão do presidente da República.

Através do Twitter, o deputado também lembrou que a “harmonia entre os 3 Poderes é decorrente de cada Poder entender e cumprir o seu papel constitucional e seus limites”.

Na sequência, Sóstenes parabenizou o Executivo, chamou atenção do Judiciário por “extrapolar as vezes”, em clara referência ao STF, e pediu reação urgente do Legislativo.

A sequência de fatos, que agora pode desencadear uma grande crise entre os Poderes, teve a contribuição do ministro André Mendonça, que proferiu voto favorável a condenação parcial do parlamentar, quando se esperava dele um pedido de vista.

Nas redes sociais e nos grupos de pastores, o voto do ministro foi recebido com decepção e duras críticas, incluindo uma possível traição de Mendonça, que poderia ter seguido o voto do revisor, ministro Kassio Nunes Marques, contrário à condenação.

“Xingamentos e palavreados grosseiros à parte, de tudo que foi dito pelo deputado réu, em suas manifestações trazidas pela acusação nos autos, entendo que efetivamente constituem grave ameaça”, disse o ministro evangélico.

Pastores avaliaram que o ministro cedeu a pressão dos colegas e que foi “envolvido pela bolha” do Supremo. Alguns até mesmo questionaram sua lealdade aos conservadores, já que a ação no Supremo foi apontada como inconstitucional.

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