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Democratas propõem lei LGBT que coloca em risco contratação de cristãos
Alliance Defending Freedom faz alerta sobre riscos para instituições religiosas.
A Alliance Defending Freedon, uma organização cristã sem fins lucrativos que trabalha na defesa da liberdade religiosa, santidade da vida, casamento e família, apontou que a proposta feita pelos democratas em criar uma “Lei de Igualdade” em favor da comunidade LGBT coloca em risco a contratação de cristãos.
A nova legislação é apoiada pelo presidente Joe Biden e criaria privilégios com base em orientação sexual e “identidade de gênero” na lei federal. A organização avalia que a lei criaria sério risco para as instituições religiosas cristãs.
Para o conselheiro sênior, Gregory Baylor, o projeto de lei, aprovado na Câmara controlada pelos democratas em 2019, “expande dramaticamente” o escopo do que constitui um local de acomodação pública, o que obrigaria diversas entidades a receberem pessoas LGBT.
“De acordo com a lei que temos agora, na verdade não são tantas entidades: são restaurantes, são hotéis, são meios de transporte”, explicou ele.
Baylor afirma que os defensores da Lei da Igualdade querem expandir a definição de acomodação pública para incluir uma “categoria muito, muito mais ampla de organizações”, incluindo “entidades sem fins lucrativos como abrigos e bancos de alimentos”.
“A forma como escreveram não descarta a possibilidade de uma escola religiosa ou mesmo uma igreja em algumas de suas funções ser considerada um local de acomodação pública”, continuou ele.
Ele explicou ainda que a legislação, que esteve paralisada no Senado controlado pelos republicanos no último Congresso, “cria muitas incertezas” sobre os requisitos que envolvem os processos de contratação das organizações, o que gera risco.
O líder da organização lembrou que instituições religiosas têm políticas que refletem suas crenças sobre casamento, moralidade sexual e distinção entre os sexos, por isso a lei “coloca todos em perigo”.
“Há alguma preocupação de que até mesmo uma igreja possa ser considerada um local de acomodação pública” se abrir suas instalações “para um evento aberto ao público”, declarou Baylor.
Ele também argumentou que a Lei de Igualdade pode considerar uma escola religiosa um local de acomodação pública.
“Se uma lei que proíbe a discriminação de SOGI se aplica a uma escola como um local de acomodação pública, seria muito difícil manter os padrões de admissão de alunos (e) de códigos de conduta para os alunos”, explicou ele.
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