igreja perseguida
A violência Talibã contra as mulheres não deve ser ignorada
Muitas mulheres preferem morrer com suas filhas do que cair nas mãos do Talibã.
O grupo terrorista Talibã inicialmente atraiu os afegãos pela promessa de estabilidade. Seu primeiro líder, Mullah Mohammed Omar, ex-combatente da era soviética, proclamou-se “chefe comandante”, e impôs um regime islâmico de terror durante os anos em que governou em Cabul.
Após vinte anos, eles estão de volta após a queda de um governo corrupto apoiado pelos Estados Unidos. Milhões de mulheres afegãs estarão condenadas a um regime de terror desumano. Muitas mulheres preferem morrer com suas filhas do que cair nas mãos do Talibã.
Governo Talibã: regras
Mulheres afegãs serão obrigadas a usar burcas em todos os momentos, de acordo com as crenças do islã, em que o Talibã aponta que “o rosto de uma mulher é uma fonte de corrupção” para homens sem nenhum grau de parentesco com ela.
Não tem permissão para ir na rua, sem uma burca e acompanhamento. Elas são totalmente proibidas de caminhar sozinhas, andar de bicicleta, moto, taxi ou ônibus. A educação também é proibida para mulheres. Elas não podem ir a escolas ou universidades. Muitas delas se organizam para ir para escolas clandestinas secretas.
Além disso, nenhum médico do sexo masculino pode tocar no corpo de uma mulher para uma consulta. Muitas clínicas clandestinas foram criadas, mas em condições muito ruins. Muitas mulheres morrem porque é proibido tratá-las.
Elas não podem falar alto em público, nenhum estranho deve ouvir a voz de uma mulher. Não podem usar salto alto, pois podem “excitar” os homens com o som de passos. São proibidas de se inclinar em varandas ou janelas para não serem vistas, praticar esportes, tomar banhos públicos, serem fotografadas ou filmadas.
Casamento forçado
O Talibã também força mulheres (e meninas) a se casar com combatente. Em julho, líderes talibãs locais pediram a líderes religiosos uma lista de mulheres com idades entre 15 e 45 anos para se casar com os combatentes.
“As mulheres são compartilhadas como despojos de guerra, estupradas e açoitadas publicamente ao serem pegas sem burca. Enquanto isso, as crianças são recrutadas à força como soldados. Este é o destino que nos espera se nossa cidade cair em suas mãos”, diz Sara, uma mulher presa no Afeganistão.
Punições
Se as mulheres não cumprirem alguma dessas medidas, elas são punidas com estupro, apedrejamento, tortura, mutilação, chicotadas e assassinato. Punições de mulheres são até exibidas em estádios lotados.
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