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A queda do ser humano

Cuidemos para que nossa vida seja caracterizada pela livre obediência a Deus, e jamais marcada pelo domínio do pecado, cujas consequências são terríveis.

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Ilustração da fruta oferecida pela serpente à Eva. (Foto: Michel Paz / Unsplash)

Três dos grandes temas da doutrina cristã são: Criação, Queda e Redenção. Entre as lições 1 e 6 estivemos estudando assuntos ligado ao primeiro tema, a Criação; a partir desta Lição 7 até a Lição 11 estudaremos assuntos relacionados à Queda (ou pecado); finalmente, nas Lições 12 e 13 estudaremos a maravilhosa Redenção, planejada na eternidade e executada pela Trindade, em especial pelo salvador Jesus.

O livre-arbítrio do ser humano

Os assuntos livre-arbítrio humano e soberania divina já foram estudados a contento no tópico IV da Lição 4. Porém, como estão intimamente relacionados ao tema sobre a origem do pecado na terra, convém que voltemos a trata-los nessa Lição.

O livre-arbítrio

Ao criar seres inteligentes, tanto anjos como homens, Deus lhes dotou de livre-arbítrio, isto é, capacidade para amar e obedecer a Deus livremente, sem compulsão. Cientistas fazem robôs, mas Deus cria pessoas! Pessoas conscientes de si mesmas, racionais, que têm vontade própria e autonomia para decidir e fazer. Para que a liberdade de amar a Deus fosse verdadeira, estas pessoas criadas por Deus precisavam ter a possibilidade de não amar e não obedecer.

Tragicamente, assim como o diabo já tinha feito outrora quando anjo de luz, o homem na terra também fez mau uso de seu arbítrio para escolher desobedecer a Deus. O Senhor dissera a Adão: “De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.16,17). Sendo enganada pela serpente, a esposa de Adão provou o fruto proibido e o ofereceu ao marido; Adão não só aprovou como tomou parte na atitude desobediente de Eva e alimentou-se do fruto que Deus dissera para não comer (Gn 3.1-6).

O mau uso do arbítrio tornou o arbítrio escravo do pecado (Jo 8.34), deixando de ser verdadeiramente livre. E este mau uso do arbítrio foi o que abriu a porta para o pecado e para toda desgraça a que a humanidade foi subjugada. Somente a maravilhosa graça restauradora de Deus pode devolver ao homem a liberdade da vontade e trazê-lo de volta o paraíso perdido.

A soberania divina

Alguns atribuem a criação do mal moral (isto é, o pecado) a Deus, devido um conceito equivocado da soberania divina e uma má interpretação de textos bíblicos como Isaías 45.7, em que o próprio Deus diz: “Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas” (Is 45.7, ARC).

Entretanto, por soberania divina entendemos o total comando de Deus acima de sua criação e de suas criaturas, mesmo criatura moralmente livres; é seu domínio que se estende sobre todo o universo e seu poder de fazer tudo o que lhe apraz, em conformidade com seu caráter. Não significa, porém, que tudo o que acontece, inclusive o mal, seja resultado de ações meticulosas desejadas, planejas e executadas por Deus. Deus é soberano santíssimo e não um ditador cruel, um déspota ambicioso e desalmado.

Muito me agrada o conceito de Charles Finney sobre soberania divina. Dizia aquele pregador e teólogo norte-americano do século 19:

A soberania de Deus é infinitamente amável, doce, santa, e uma soberania desejável. Parece que alguns a entendem como se ela fosse revoltante e tirânica. Porém, ela é infinitamente oposta a isto, sendo a perfeição de tudo o que é razoável, gentil e bom. Seja lembrado e para sempre compreendido, para eterna felicidade e inefável consolação de todos os seres santificados, que a soberania de Deus não é nada mais do que amor infinito dirigido pelo conhecimento infinito.[1]

Quanto ao mal (hb. rah) que Deus diz criar em Isaías 45.7, deve ser explicado que este mal é o oposto da paz, assim como as trevas são o oposto da luz (leia atentamente o versículo e perceba estes contrastes). Portanto, não é do mal moral ou pecado que Deus está falando, pois o santíssimo Senhor jamais poderia desejar e menos ainda criar o pecado (Jó 34.10-12; Sl 5.4; Hc 1.13).

Este mal é na verdade a calamidade ou destruição (palavras que também traduzem o vocábulo hebraico rah), que Deus envia como consequência da desobediência humana. É semelhante ao que diz o famoso Salmo 46: “Vinde, contemplai as obras do Senhor; que desolações tem feito na terra! Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo” (vv. 8,9). O teólogo Norman Geisler esclarece que, no texto de Isaías, o Senhor “estava se referindo ao mal físico ou às calamidades. A [versão] NVI traduz este versículo de forma mais apropriada: ‘Promovo a paz e causo a desgraça’”[2].

A responsabilidade humana

A queda de Adão jamais pode ser atribuída à vontade divina! Deus nem queria, nem precisava que Adão caísse, antes, como diz Paulo, “esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1Ts 4.3). Nas palavras do teólogo Jacó Armínio, “a queda de Adão foi totalmente desnecessária e, por ela mesma, violou a majestade e a glória de Deus. Ele não precisava do pecado do homem para exibir sua própria glória”.[3]

Portanto, somente ao próprio homem é que pode ser atribuída a responsabilidade de seu pecado. Deus não queria que Adão pecasse; o diabo não podia fazê-lo pecar contra sua vontade; logo, Adão pecou porque assim consentiu fazer em sua mente.

A queda, um evento histórico e literal

A possibilidade da queda

Costumeiramente se ouve a pergunta: por que Deus criou esta árvore do conhecimento do bem e do mal, se sabia, onisciente como é, que o homem comeria dela? E ainda: por que Deus permitiu que o diabo, travestido na figura da serpente, adentrasse ao Éden para tentar Eva? Alguns chegam a concluir absurdamente que todo esse enredo fora construído propositalmente por Deus para que Adão e Eva pecassem e Deus então concretizasse o plano de salvação. Ora, o plano de salvação foi traçado porque Deus anteviu a Queda, e não porque Deus intencionou a Queda!

A árvore do conhecimento do bem e do mal estava no Éden como um instrumento aferidor da obediência livre do casal. Era um teste de Deus para que o homem demonstrasse fidelidade ao Senhor e se o fizesse certamente seria recompensado por Deus com graus mais elevados de pureza, santidade, perfeição e revelação divina. Quanto ao diabo, Deus o permitiu tentar Eva como permitiu tentar Jesus no deserto (Mt 4.1). De modo algum, porém, alguém argumentará que Deus queria que Jesus caísse em pecado, mas sim que desse prova de sua obediência livre ao Pai, enquanto Filho encarnado, e assim inspirasse seu povo à igual obediência. E de fato, Jesus “foi obediente [ao Pai] até à morte…” (Fp 2.8). Se havia a possibilidade de Jesus pecar, eu duvido muito devido a união de suas naturezas divina e humana; mas isso é irrelevante para a questão em estudo, pois o que importa é que Jesus venceu a tentação como um homem, usando os mesmos recursos espirituais que estavam disponíveis pra Adão e que estão disponível para nós.

Pode-se até admitir que Deus queria que o ser humano fosse tentado (veja que sobre Jesus, Mateus diz: “…para ser tentado pelo diabo”), mas que na tentação o primeiro casal humano fosse vencedor, como Jesus o foi no deserto. Deus pode querer permitir nossa tentação, mas sua vontade é sempre que vençamos estas tentações pelas quais passamos. Por isso, diz o apóstolo Paulo: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (1Co 10.13).

Resumindo: Adão podia pecar, mas não devia pecar.

A realidade da tentação

O relato da tentação (Gn 3.1-6) não é uma alegoria judaica, menos ainda fábula, mas um registro histórico confirmado inclusive pelos apóstolos do Senhor (1Tm 2.14). Mesmo que pareça surpreendente satanás utilizar-se de uma serpente para conversar com Eva e seduzi-la com engano, não causa tal relato espanto aos leitores da Bíblia que creem na realidade espiritual e sobrenatural.

Que o relato da tentação não se trata de uma fábula engenhosamente inventada é algo de que não temos qualquer dúvida. Primeiro porque nenhuma autor bíblico tratou aquele episódio como lenda; segundo porque o apóstolo Paulo, que mencionou esse evento como histórico, também desaprovava os contos fabulosos judaicos (no primeiro século certamente circulavam livros apócrifos e tradições orais saturados de mitos, lendas e fábulas, das quais os cristãos deviam manter-se distante). Dizia este apóstolo a Timóteo: “Nem se deem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé…” (1Tm 1.4); e a Tito fez semelhante advertência: “Não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade” (Tt 1.14).

Portanto, a ortodoxa fé judaica e ainda mais a fé cristã não têm compromisso com mitos, lendas e fábulas, mas com a verdade e literalidade dos fatos escritos sob inspiração divina no livro do Gênesis. Tão real foi a tentação do primeiro casal humano, como real é a tentação que sofremos hoje, diariamente.

A historicidade da queda

Naturalmente, se admitimos a literalidade do relato do Gênesis quanto à tentação, também aceitaremos a literalidade da queda espiritual do primeiro casal. Os profetas do Senhor trataram a transgressão de Adão como um fato histórico, senão vejamos: Jó, enquanto declarava sua inocência, negava ter transgredido como Adão, que pecou e se escondeu de Deus (Jó 31.33); o próprio Deus acusa Israel de haver transgredido a aliança, como fizera Adão anteriormente (Os 6.7).

No Novo Testamento temos igual embasamento, especialmente nos textos paulinos. O apóstolo Paulo disse que “por um homem entrou o pecado no mundo” (Rm 5.12), e no contexto deixa claro que este homem foi Adão (v. 14).

Se negarmos a historicidade da queda perdemos o referencial histórico e teológico para a doutrina do pecado original, isto é, o pecado que lançou toda a raça humana na corrupção espiritual e na alienação das coisas de Deus. Também ficaríamos sem resposta para a pergunta: donde vem a morte? Ela só pode ser consequência do pecado, como veremos no tópico seguinte, e visto que Adão e Eva morreram, isso só pode ter sido devido ao pecado que eles praticaram, conforme relato do primeiro livro da Bíblia.

As consequências da queda de Adão

A consciência de pecado

O homem não teria conhecido o pecado se não o tivesse experimentado. Um dia talvez, instruído pelo Senhor, ele poderia até vir a saber do pecado cometido pelos anjos que foram depostos de sua posição gloriosa, mas ainda assim não conheceria nem saberia a terrível força do pecado em si mesmo.

Quando pecaram contra Deus, ao invés de sentirem a maravilhosa sensação de serem como Deus ou dotados de maior entendimento (o que certamente era a expectativa, devido a sedução da serpente – Gn 3.5,6), o que aconteceu na verdade foi que Adão e Eva foram subitamente tomados por um profundo sentimento de culpa e vergonha, o que está provado no fato de eles se envergonharem da própria nudez e se esconderem da presença do Senhor, cuja ordem eles havia transgredido (vv. 7,8).

Sobre Adão e Eva pesava tanto a culpa como o sentimento de culpa. Isto é, diante de Deus eles eram realmente culpados pelo pecado que praticaram (como dizemos na linguagem popular, eles tinham culpa no cartório), e também foram atormentados com a consciência que pesava e acusava o pecado cometido. Geralmente a prática do pecado se faz acompanhar por este sentimento de culpa, vergonha e medo de Deus; mas há um estágio tão profundo de pecado em que a própria consciência fica como que adormecida, e o transgressor julga-se a si mesmo justo diante de Deus. É a indolência da alma!

Quantos hoje estão nessa situação, incapazes de sentir vergonha e culpa pelo pecado que praticaram. Veja a que ponto chegamos: crentes vivendo em adultério, mas dando palestra sobre casamento e família; cantores e pregadores famosos subindo aos púlpitos para fazerem suas apresentações e depois saírem para os quartos de motéis onde se drogam e se prostituem; pastores saqueando os cofres de suas igrejas; casais gays ou lésbicos pastoreando igrejas; e muitos outros absurdos. E tão endurecidos estão os corações que já não são capazes de sentir a culpa que pesa sobre eles! Bem profetizou Jeremias sobre os tais: “Porventura envergonham-se de cometerem abominação? Não; de maneira nenhuma se envergonham, nem sabem que coisa é envergonhar-se; portanto cairão entre os que caem e tropeçarão no tempo em que eu os visitar, diz o Senhor” (Jr 8.12).

A perda da comunhão com Deus

A comunhão com Deus é a nossa vida espiritual, a respiração da nossa alma. A queda de Adão, porém, trouxe morte espiritual ao mundo. De fato, no exato momento em que Adão comeu o fruto proibido ele morreu, como Deus havia advertido que aconteceria (Gn 2.17). Esta foi a morte espiritual, isto é, a perda da comunhão com o Criador, a separação, o abismo que se colocou entre o homem e Deus (Is 59.1,2).

Pecando contra Deus, Adão e Eva fugiram de Sua santa presença e se esconderam por detrás das árvores (Gn 3.8). A pergunta de Deus ao nosso primeiro pai terrestre é realmente carregada de muito pesar: Onde estás? (v. 9). Deus sabia que Adão não estava brincando de se esconder; havia uma razão para o homem querer ocultar-se de Deus, e essa pergunta tencionava muito mais saber a posição espiritual do que a localização de Adão no Éden. Para a pergunta “onde estás?”, a resposta mais apropriada certamente seria: “Estou perdido. Salva-me, Senhor!”.

Ao casal transgressor, Deus demonstrou juízo e misericórdia. Juízo ao expulsá-los do paraíso primitivo que era o Éden; e misericórdia ao sacrificar um animal para com sua pele fazer roupas decentes e mais confortáveis (eram túnicas que cobriam todo o corpo) para o casal que agora peregrinaria pela terra (Gn 3.21). Apesar do pecado, Deus ainda demonstra amor por suas criaturas. Que graça maravilhosa é esta!

A transmissão do pecado à espécie humana

O pecado de Adão e Eva não contaminou só a eles, mas a toda a raça humana. Visto que nossos primeiros pais estavam espiritualmente enfermos, os filhos que deles nasceram também foram gerados em enfermidade. Assim como o corpo traz suas doenças hereditárias, nosso espírito também herdou a contaminação adâmica, o terrível vírus do pecado original!

O próprio Deus afirmou a corrupção espiritual do homem, trazida desde sua meninice: “a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice” (Gn 8.21). Davi mesmo reconheceu que desde sua formação no ventre materno, ele já era um pecador (Sl 51.5). O Senhor acusa Israel de ser “transgressor desde o ventre” (Is 48.8). Há uma expressão teológica muito comum que diz: o homem não é pecador porque peca, mas peca porque é pecador. Ou seja, o homem não se faz pecador ao cometer o primeiro pecado e outros pecados em seguida; ele já é pecador desde o ventre materno e irá pecar certamente em algum momento da sua vida, isto porque “pecador” é mais que uma situação, é uma condição espiritual, um estado em que todos se encontram até que sejam salvos por Cristo.

A doença do pecado é inevitável, mas não é incurável. Todos trazemos esta natureza pecaminosa desde a concepção, mas todos podemos ser livres dela pela redenção. Se houvesse alguma fase da nossa vida em que não fôssemos pecadores, logo, nesta fase não precisaríamos de Jesus para nos salvar, afinal ele só veio salvar “todo o que se havia perdido” (Lc 19.10). Se é verdade que a criança no ventre da mãe não é pecadora em sua condição espiritual, então ela não precisa de Jesus e poderá chegar ao céu sem necessitar do sangue purificador vertido na cruz do calvário. Mas não é assim.

Ninguém chegará a céu por ser “inocente”, pois espiritualmente falando não há inocentes diante de Deus, nem mesmo as criancinhas de colo. Todos quantos chegarem ao céu, lá chegarão por causa do sangue do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). O reino dos céus é das criancinhas, mas não porque elas sejam naturalmente inocentes e sim porque foram inocentadas por Cristo, o único homem verdadeiramente inocente, que por elas morreu e que não perderá nenhuma daquelas que morreram incapazes de professar fé no salvador. Quanto a isso, a Declaração de Fé das Assembleias de Deus é bastante assertiva:

Até os bebês recém-nascidos e as demais crianças que ainda não conheceram experimentalmente o pecado já possuem uma natureza pecaminosa (…) Entendemos que a obra da redenção realizada pelo Senhor Jesus em favor de todas as pessoas proveu salvação aos que vierem a falecer em tenra idade. [4]

A enfermidade da terra

Não só a humanidade foi contaminada pelo pecado, mas também a terra sofreu as suas consequências. “Maldita é a terra por tua causa”, disse Deus a Adão (Gn 3.17). Desarranjo na natureza, hostilidade entre o homem e os animais, e toda perturbação que vemos a criação padecer, é a colheita da desobediência!

Um dia chegará em que o arranjo original será devolvido à terra, quando o príncipe da paz vier para reina e reatar a amizade entre os homens e os animais e fazer cessar os gemidos da criação, devolvendo-lhe a beleza, a riqueza e o vigor que abundavam no Éden. Será o maravilhoso período do reino milenar de Jesus Cristo! Ali haverá glorioso repouso para os súditos do Rei! (Is 11.1-10).

A morte física

A morte não fazia parte do propósito de Deus para a espécie humana. O teólogo pentecostal Myer Pearlman sugere que se não fosse pelo pecado, Adão não teria amargado a morte, antes teria sido aperfeiçoado e trasladado![5] Todavia, uma vez introduzido no mundo, o pecado legou-nos o enfraquecimento físico, as doenças e a morte.

O apóstolo Paulo deixa claro que o pecado foi a porta de entrada para a morte no mundo: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Tiago, irmão do Senhor, também fala da morte como consequência do pecado: “Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tg 1.15).

Conclusão

Com a Lição de hoje aprendemos e reafirmamos nosso compromisso com a literalidade do registro de Gênesis quanto à queda da raça humana e também nosso compromisso com a doutrina bíblica do pecado (Hamartiologia), principalmente nos aspectos da total corrupção do ser humano, trazida desde a vida intrauterina, e que somente por meio da maravilhosa graça de Deus e pelos méritos de Jesus Cristo é que pode esta corrupção ser revertida.

Por fim, cuidemos para que nossa vida seja caracterizada pela livre obediência a Deus, e jamais marcada pelo domínio do pecado, cujas consequências são terríveis.

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Referências

[1] Finney. Teologia Sistemática, CPAD, pp. 627,8.
[2] Norman Geisler. Teologia sistemática, vol. 2, CPAD, p. 66
[3] Jacó Armínio. As Obras de Armínio, vol. 3, CPAD, p. 368
[4] Esequias Soares (org.). Declaração de Fé das Assembleias de Deus, CPAD, p. 101
[5] Pearlman afirma: “Se o homem tivesse permanecido fiel, ele teria se desenvolvido ao máximo sobre a terra e, depois, possivelmente teria sido trasladado, pois a trasladação parece ser o meio perfeito que Deus usa para remover da terra os seres humanos”. Conhecendo as doutrinas da Bíblia, 3° ed., Vida, p. 371.

Casado, bacharel em teologia (Livre), evangelista da igreja Assembleia de Deus em Campina Grande-PB, administrador da página EBD Inteligente no Facebook e autor de quatro livros.

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