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A morte nas religiões

A interpretação da morte acontece de maneira diferente em cada religião.

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Morte
Morte (Foto: Reprodução/Pexels)

A morte é a única certeza que o ser humano tem. A importância do tema tornou-se mundial devido à pandemia da covid-19 que o planeta atravessa. No mundo, são 1.844.153 mortes pela doença. Na Índia, são 149.649 mortos. A Índia ocupa o segundo lugar na lista mundial de mortes, atrás somente dos Estados Unidos, que tem 351.652 mortos. Os números são até 4 de janeiro de 2020, data de fechamento deste artigo.

A interpretação da morte acontece de maneira diferente em cada religião. Como o hinduísmo entende o fim da vida?

A Índia tem a segunda maior população do mundo, com 1.353 bilhão de pessoas. O hinduísmo é a religião majoritária. Sabe-se que 80% dos indianos professam o hinduísmo, 11% são mulçumanos, 2,4% são cristãos e existem outras religiões minoritárias. Dentro do aspecto religioso, citaremos sobre o ritual do fogo, o ciclo sagrado, sobre a cremação a céu aberto e o rio Ganges.

O ciclo da vida

Metade da população é analfabeta. O povo comum, sem estudar, sem frequentar as universidades e longe de entender sobre a teologia do hinduísmo, vive a religiosidade de maneira simples e prática. Entende que os rituais religiosos são inseparáveis da vida. Na verdade, a vivência diária segue em consonância com a tradição de fé. Religião e rotina não se separam. Um bom exemplo é a questão do ritual do fogo.

Na tradição, o fogo desempenha papel central. Os hindus acreditam que o fogo está em todos os lugares. Seja no céu como sol, no ar como raio, na terra como fogo dentro de casa, no sacrifício aos deuses e na cremação dos cadáveres. Essa cremação tem a finalidade de levar as almas dos mortos ao céu. O fogo é personificado no deus Agni (o mais importante sacerdote sacrificador que une os três mundos que são céu, ar e terra). Agni recebe o sacrifício dos hindus e o faz subir aos deuses. Os brâmanes, a casta mais alta da sociedade, tem o costume de oferecer orações e sacrifícios a Agni para que a ordem do universo seja sempre mantida.

Os hindus acreditam na reencarnação cíclica dos mortos e em uma migração das almas. Reencarnação e carma são assuntos recorrentes na religião e na prática diária dos rituais com os mortos.

Os teólogos que estudam a religião afirmam que os hindus não têm uma clareza sobre o destino das pessoas falecidas. Mas desde tempos antigos acredita-se que a cremação de cadáveres leva os mortos rapidamente à salvação ou à perdição. Em outras palavras, à condenação eterna do mundo inferior ou ao mundo celeste, ao paraíso. Mas os hindus acreditam que, mesmo no céu, ocorre uma nova morte. E seria necessário os mortos voltarem novamente à Terra, assumindo uma nova existência, para novamente morrerem e retornarem para o céu. Eles acreditam na reencarnação. Uma pessoa pode voltar em forma de gente, de animal ou de planta. A vida e a morte são um ciclo.

O lugar adorado

A morte ocupa lugar especial no coração do hinduísmo. Para ter um lugar no paraíso, vários sacrifícios são realizados em todo o país. Mas Varanasi, a cidade da luz, é o lugar de peregrinação mais sagrado. Somente a título de curiosidade, vale dizer que o nome Varanasi é proveniente de dois rios que são Varuna e Asi. Também é importante dizer que foi a poucos quilômetros do centro de Varanasi que Siddhartha Gautama, o Buda, pregou para seus seguidores pela primeira vez. Para quem não sabe, o budismo surgiu na Índia, na cidade de Sarnath. Atualmente, menos de 1% dos indianos são budistas.

Mas voltemos ao hinduísmo e a Veranasi, a cidade que tem cinco mil anos de história, e que recebe outros nomes como Benares ou Kashi. É a cidade mais sagrada do hinduísmo, dedicada ao deus Shiva. Conta-se a história mitológica que Shiva teria passado muito tempo nessa cidade. Só com um banho no rio Ganges,  Shiva teria se libertado do pecado e da morte. O banho no Ganges foi uma purificação total. Por Shiva ter se demorado em Veranasi, esse deus é venerado ali. São milhares e milhares de pessoas que se banham diariamente nas águas do Ganges, esperando força e purificação espiritual do rio. Acredita-se que o banho de purificação perdoa os pecados. Existe uma peregrinação diária para o local.

Em Varanasi, os hindus usam várias grandes escadarias para o banho. As escadas dão acesso ao rio Ganges. Não é um banho simples. É um ritual. As pessoas fazem orações, abluções, mergulham nas águas, buscam curas e deixam no rio ofertas para os mais diversos deuses. São inúmeros deuses adorados pelos indianos. Inúmeros. Acredita-se que a Índia cultua 330 mil deuses diferentes. Até a vaca, o rato e o macaco, entre outros animais, têm templo e são adorados com oferendas. O deus macaco se chama hanuman. A vaca, conhecida como Nandi, tornou-se sacra porque carrega Shiva. O rato é adorado porque é o veículo do deus Ganesho.

Uma questão de saúde pública

Em Varanasi acontece o ritual sagrado de cremação dos mortos. Depois de queimados os corpos, a família joga as cinzas no rio Ganges. Como a cremação é cara, é comum famílias pobres não terem dinheiro para cremar todo o corpo. Por isso, também se vê em Varanasi corpos boiando nas águas do Ganges um pouco queimados e uma parte sem queimar. Animais em decomposição também são facilmente visualizados boiando pelas águas que têm péssimo cheiro. Mesmo diante de um grave problema de saúde pública por causa da poluição do Ganges, a peregrinação a Varanasi não tem fim. Os fiéis entendem que Varanasi é cidade sagrada, lugar de peregrinação, de limpeza e de purificação espiritual. Mas os religiosos não levam em consideração a poluição do rio. Pelo contrário. Mesmo com situação sanitária crítica em vários pontos, o Ganges é sagrado. As pessoas levam água do rio que é usada para fazer rituais em templos e nas casas.

Cabelos raspados e as luzes flutuantes

Outra curiosidade que os livros apresentam é que é comum ver, à beira do Ganges e em toda a cidade de Varanasi, homens carecas. A raspagem da cabeça pode ser um sinal de luto por um parente falecido ou o pagamento de uma promessa. Os homens deixam um pequeno pedaço da cabeça sem raspar. Fica um tufo de cabelo sem cortar com o qual se faz uma trança para as pessoas que nasceram duas vezes. Acredita-se que o cabelo deve cobrir o ponto por onde o espírito entrou na cabeça no dia do nascimento e por sairá na morte. Muitas pessoas cortam o cabelo em Varanasi. Existe um comércio nesse sentido também.

No rio também é comum ver flores que são oferecidas à deusa Ganga. Sim. Ganges é feminino. Outra prática que acontece, no mês de novembro, é deixar luzes sobre as águas. São as mulheres que iluminam o rio na esperança de que os maridos, que partiram para longe, possam voltar. Se o marido já faleceu, as luzes são sinal de uma última saudação. Acontece no rio um espetáculo de luzes flutuantes. Olha a morte novamente sendo lembrada no ritual das luzes e flores.

Cadáveres queimados em fogueiras

Todo hindu sonha em morrer em Varanasi. Por que isso acontece? Porque acredita-se que a cidade é um atalho para o paraíso. Inúmeras peregrinações são realizadas para o local durante o ano. Famílias inteiras guardam dinheiro para cremar os seus familiares mortos nas inúmeras fogueiras espalhadas ao longo do Ganges. Outras famílias já trazem as cinzas dos entes queridos e lançam nas águas do rio.

A cerimônia de cremação dos cadáveres é silenciosa, cara e acompanhada pela família. Os corpos são previamente molhados no Ganges. Os cadáveres dos homens são enrolados em panos brancos e o das mulheres em panos coloridos. Os corpos são colocados sobre as fogueiras. Os parentes ficam ao lado. O cônjuge ou o filho mais velho acende a fogueira. É sempre um homem que acende as chamas. A cultura da cremação acredita que, quando o crânio do falecido recebe um estalo, isso indica que a alma se desprendeu. A alma se desprende no mesmo ponto da cabeça em que entrou no corpo ao nascer. Indus acreditam que a alma peregrina de vida em vida.

Quando acaba a cremação, os parentes deixam o local. Então é feito o serviço de ajuntar as cinzas. Depois a família volta e recebe o que sobrou do corpo cremado. Ou seja, recebe as cinzas que são lançadas no Ganges. A família pode permanecer, em luto, em Varanasi, por vários dias.

Existe uma exceção nesse ritual sagrado. Os corpos das crianças falecidas não são queimados. As crianças que morrem são enterradas. Os estudiosos do assunto entendem, a partir dessa constatação, que existia o enterro normal, anteriormente à cremação a céu aberto.

O carma

Apesar de ser um ritual caro, as pessoas querem morrer e serem cremadas em Varanasi. Isso acontece por causa da lei do carma que explica o motivo pelo qual os destinos das pessoas são tão diferentes. Acredita-se que o destino da pessoa é traçado por ela mesma em sua vida anterior, por meio de boas ou más ações. Por meio dessa lei o hindu tenta explicar a felicidade ou o sofrimento. Ou seja, o carma explica o motivo pelo qual uma boa pessoa pode viver mal na vida atual. É só por causa do passado, das culpas que carrega das vidas passadas. O contrário também ocorre. Uma má pessoa pode viver bem nesta vida atual. É por causa das boas ações na vida anterior. As más ações levam a pessoa a renascer em uma existência pior – em uma casta inferior, como animal, ou no inferno. Mas não se acredita que uma pessoa permaneça para sempre no inferno. As boas ações levam a renascer em uma existência melhor – em uma casta mais elevada, até mesmo como brâmane ou como príncipe. Mas a meta última é sair para sempre do ciclo dos nascimentos. É desse jeito que a doutrina da religião explica o ciclo da vida e o carma. Mas para o hindu simples, que não lê, não estuda, não sabe com profundidade sobre a teologia da religião que pratica, a crença é bem descomplicada. Esses fiéis pobres entendem que as más ações levam para o inferno e as boas para o céu. É simples assim a fé popular.

O privilégio de morrer em Varanasi

Por que morrer e ser cremado na cidade de Varanasi? A morte ou a cremação em um lugar sagrado é um passo para libertar a pessoa do ciclo do renascimento. Quem morre em Varanasi alcança mais depressa o moska, o fim do ciclo da reencarnação.

Diz a lenda que, em Varanasi, Shiva fala um mantra no ouvido do morto para que ele vá direto para o céu e não precise renascer novamente. Muitas pessoas acreditam que renascer pode ser um sofrimento. Que a vida neste mundo é sofrimento. Por isso, muitos buscam a cidade de Varanasi para morrer e serem cremados para não mais renascer. O local é um atalho para o paraíso.

A cidade tem um crematório a gás construído pelo governo, mas o povo quer mesmo é ser queimado nas fogueiras a céu aberto, em um local de cremação chamado Manikarnika-Ghat. Dizem que o cheiro de carne de cadáver sendo queimado é insuportável. Muito ruim. O crematório elétrico é, até mesmo, mais barato do que fazer uma cremação nas fogueiras populares. Mas o crematório elétrico é recusado porque não garante que a alma do falecido vá direto para o céu.

Á partir dessa crença já dá para imaginar o comércio fúnebre que existe às margens do Ganges, em Varanasi. Flores, oferendas, bebidas, doces e madeira são vendidos nas lojas e bancas espalhadas pelas ruas. Nem os souvenirs são esquecidos. Barracas vendem lembranças para os turistas e os hindus que movimentam o comércio local. Tudo é vendido. Para uma cremação, por exemplo, é preciso comprar cerca de quinhentos quilos de madeira seca e a urna funerária. Lembrando que a madeira é muito cara e rara na Índia.

Acredita-se que existem oração específicas que devem ser realizadas para a salvação da alma. Sacerdotes, em todo o país, mas especialmente em Varanasi, ensinam essas orações aos peregrinos. São mantras e ritos que devem ser cumpridos pela religião. Esses ensinadores são chamados de iogues. São homens pobres, que recebem esmolas, andam totalmente nus ou seminus pelas ruas. É normal encontrar esses homens nus nas margens do rio.

Cultura religiosa difícil de entender

Para uma pessoa distante da cultura hinduísta, é difícil observar a cena das fogueiras queimando corpos humanos à vista de todos que passam pelo recinto. Mas é preciso dizer que a prática religiosa quanto aos rituais fúnebres já melhorou muito por lá. Anteriormente, a ação religiosa era cruel. Existiam as mortes rituais. Eram feitos sacrifícios de crianças, principalmente de meninas. Mas no país ficou proibido matar crianças em oferenda aos deuses.

O hotel da morte

Lembra que foi dito que as pessoas querem morrer em Varanasi porque, a partir dali, ganha-se um atalho para o paraíso? Baseado nessa crença, muitos hindus se mudam para a cidade. Há um comércio religioso por lá. Existe o hotel da morte, onde as pessoas se hospedam esperando morrer. Um exemplo é o hotel Mukti Bhawan. Os peregrinos vão para esse local para morrer. Esperam a morte para, finalmente, se libertarem do ciclo de vida e da morte.

Como o assunto dos hotéis da morte chama muito a atenção, a imprensa mundial já fez diversas reportagens sobre o assunto. Citaremos duas reportagens. A primeira foi exibida no dia 26 de dezembro de 2020, no programa CNN Destinos, na rede de TV CNN Brasil.

A apresentadora Sue Parkins visitou um hotel da morte. Entrevistou uma senhora de 84 anos que, há 30 anos, estava no local esperando morrer. Outra entrevistada disse que queria morrer em Varanasi porque a vida era sofrimento. Então, ela não queria se reencarnar novamente. A mulher disse que, depois da morte, desejava seguir direto para o paraíso. Por isso estava no hotel. É normal os hindus migrarem de várias partes da Índia para se hospedarem nesses locais. Até pessoas muito doentes chegam de ambulância para morrerem na cidade sagrada.

A apresentadora norte americana Sue Parkins mostrou o hotel, o comércio e as ruas sagradas de Varanasi. Contou, na reportagem, que o odor de toda cidade é insuportável. Tem cheiro de carne humana sendo queimada, fezes pelo chão e muita fumaça. Sue escorregou, caiu e machucou a perna enquanto fazia as gravações. Ela disse que escorregou em fezes humanas espalhadas na calçada. A cidade tem um fluxo muito grande de peregrinos, além dos moradores locais. Sue contou que a higienização é precária. Na parte antiga da cidade, observa-se um emaranhado de vilas onde as pessoas somente andam a pé. Carro não trafega nas ruas pequenas a apertadas da antiga Varanasi. Mas o trânsito corre normal na parte mais moderna da cidade.

Outra cena da reportagem chama a atenção. Sue mostrou um homem seminu, nas escadas às margens do Ganges. Ele mergulhou no rio e depois, ainda molhado, passou em seu próprio corpo cinzas que dizia ser de mortos que foram cremados. É muito comum a água do rio ser escura por causa do lixo, do esgoto e das cinzas lançadas. Corpos semi cremados também são encontrados boiando, ao mesmo tempo que crianças tomam banho e brincam no rio, mulheres lavam roupa e homens mergulham para fazer o banho ritual. É tudo junto e misturado. Essa é a cultura religiosa vivenciada em Varanasi, à beira das águas sagradas.

A repórter Sônia Bridi também viajou para Varanasi. Apresentou, no dia 8 de dezembro de 2019, o quadro Jornada da Vida Rio Ganges, no Fantástico, programa da Rede Globo.

A jornalista disse que a cidade tem mais de um milhão de habitantes e que se debruça sobre o rio, misturando o sagrado e o banal. Que as mesmas águas do Ganges que purificam a alma também limpam o corpo, fazendo menção aos hábitos dos moradores locais que lavam as roupas de cama dos hotéis no rio, ignorando a poluição das águas. São os lavadores de roupas, facilmente encontrados trabalhando.

Sônia afirma que, de qualquer ponto do rio, é possível ver as fogueiras de cremação. A presença constante da morte é sempre vista. Mas isso não freia a vida por lá. O ritmo local é frenético. Gente fervilha por toda parte.

Rana Singh foi entrevistado por Sônia. Ele é um historiador que dedicou 30 anos à pesquisa dos templos. Dos 3300 templos construídos ao longo da história, ele conseguiu mapear 1200 que ainda existem em Varanasi. O de Shiva se destaca.

“A morte encontra-se com os vivos na rua a todo momento”. Com essas palavras, Sônia mostrou os cadáveres sendo carregados rumo aos crematórios. Ela narra que o corpo, sobre uma tábua de madeira, é coberto de flores e recebido por um sacerdote. Mas muitos teólogos afirmam que os corpos são envoltos em lençóis. Só os homens da família participam do ritual de cremação. A chama é transferida de uma fogueira para outra. Ser cremado em Varanasi é o desejo do devoto. “Para o hindu, a morte é o objetivo. Não que eles desejem a morte ou não sofram por causa dela. Mas acreditam que a morte é seguida de um renascimento que pode ser de várias formas. Em um ser humano, em um inseto, em um animal. Isso em um longo ciclo de morte e renascimento. Mas quem morre em Varanasi pega um atalho e atinge o que eles chamam de moska, quando o ser se torna um com o universo. Mas tudo tem um preço. Para cremar um corpo são necessários quinhentos quilos de lenha. Famílias pobres compram menos. E, em vez de cinzas, jogam corpos parcialmente cremados no rio”, comentou a jornalista.

O engenheiro sanitarista B. D.Tripathi foi entrevistado. Ele disse que acredita que duas a três toneladas de corpos (parcialmente  cremados) são jogados no rio anualmente. O professor montou um laboratório para estudar a qualidade da água do Ganges. Ele disse que cerca de 33 mil corpos são cremados todo ano em Veranasi, usando 16 mil toneladas de lenha. Oitocentos toneladas de cinzas são jogadas no rio. São cinzas de 60 milhões árvores que vem das florestas do Himalaia porque a Índia tem pouca madeira.

Sônia mostrou os hotéis da morte. Entrevistou uma professora aposentada, cujo nome não foi descrito, que dava aula de gramática, ciência e pintura. Agora a professora vive no hotel. Outra mulher entrevistada, cujo nome também não foi revelado, tinha 50 anos e já estava há dez morando no local. Essa senhora disse que a vida é sofrimento e, por isso, não quer voltar em outra reencarnação. Outra mulher ainda conversou com a jornalista. Disse que foi para o hotel esperar a morte quando os dois filhos dela morreram. Mais uma mulher, ao ser entrevistada, disse que será cremada nas escadarias do rio. E que, pelo menos uma vez por semana, ela visitava as escadarias para passear. Um  homem, de 61 anos, depois de se aposentar, foi com a esposa para a cidade sagrada. Ele diz que esse é o momento de meditar, rezar e se dedicar a Deus. Enfatizou que, quem quer salvação, vai para Varanasi. Todos esses depoimentos foram dados à repórter por hindus que viviam nos hotéis da morte. A religião é o que dá o sentido para a vida dessas pessoas.

Jornalista, teóloga e professora. É doutoranda em Teologia pela Escola Superior de Teologia, no Rio Grande do Sul. Tem mestrado em Teologia pela Escola Superior de Teologia. Pós-graduação em MBA Gestão da Comunicação nas Organizações pela Universidade Católica de Brasília. Bacharelado em Comunicação Social, Jornalismo, pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília. Licenciatura plena em História pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília. Bacharelado em Teologia pela Faculdade Evangélica de Brasília

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