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34% dos adultos do Reino Unido consideram pornografia aceitável

Pesquisa no Reino Unido mostra inclinação a normalização da pornografia.

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Pornografia
Pornografia (Foto: Charles Deluvio/Unsplash)

Uma pesquisa, no Reino Unido descobriu que 34% dos 2.087 adultos entrevistados acreditam que a pornografia é uma parte aceitável da sociedade moderna. Além disso, 19% dos entrevistados estariam dispostos a trabalhar na indústria da pornografia se fossem bem pagos e tivessem um ambiente de trabalho seguro.

O estudo encomendado pela instituição de caridade Naked Truth Project, que busca abrir os olhos e libertar vidas do impacto prejudicial da pornografia, descobriu que pessoas mais jovens entre 18 e 34 anos são mais propensas (32%) do que aqueles com 55 anos ou mais (8%) a considerar uma carreira em pornografia.

A pesquisa também descobriu que mais da metade dos entrevistados (51%) ficaria preocupado se descobrissem que um familiar está produzindo conteúdo pornográfico para alguma plataforma.

“Acredito que a pornografia arruína vidas, destrói relacionamentos. Certamente sabemos que pode causar coisas como problemas de saúde mental, vício, até mesmo impotência. Então, pode ser aceito, mas não deve ser aceitável porque as pessoas merecem coisas melhores do que essas coisas”, disse Ian Henderson, CEO do Naked Truth Project.

Ian acrescentou também que o problema com a pornografia não é que ela mostre muito, mas que não mostre o suficiente, pois por trás do glamour há muitas vezes exploração, coerção e injustiça.

The P Word Conference, um evento online organizado pelo Naked Truth Project voltado a equipar líderes de igrejas para falar e enfrentar os efeitos negativos da pornografia, aconteceu por volta de uma semana após os resultados da pesquisa.

“Em todo o Reino Unido, 49% dos adultos visitaram um site ou aplicativo pornô em um único mês em 2020. Este não é um problema que existe apenas fora da igreja. Nos EUA, 93% dos pastores disseram que a pornografia é um problema maior do que nunca em suas congregações, mas apenas 7% deles disseram que sua igreja tinha um programa para lidar com isso”, dizia o website de acordo com The Christian Post.

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