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Vaticano tenta justificar “bênção” para gays após reação contrária

Relatório de 5 páginas tenta explicar decisão controversa do Papa.

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Papa Francisco
Papa Francisco fala no Vaticano (Foto: Reprodução/YouTube)

O Vaticano emitiu uma declaração de cinco páginas na quinta-feira (4) para esclarecer a orientação “Fiducia Supplicans” do mês passado, que gerou resistência de católicos conservadores.

O escritório chefiado pelo cardeal Victor Manuel Fernández pediu “uma leitura plena e serena da Declaração para melhor compreender o seu significado e finalidade”.

A orientação permite que padres abençoem casais em situações irregulares e do mesmo sexo sem validar oficialmente seu status, mas o Vaticano aconselhou contra a previsão ou promoção de rituais para essas bênçãos.

A reação adversa ocorreu, principalmente, em bispos católicos na África e Europa Oriental. Tomash Peta, arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Santa Maria em Astana, proibiu qualquer bênção para casais do mesmo sexo sob sua autoridade.

A Conferência dos Bispos Católicos dos EUA destacou a distinção entre bênçãos litúrgicas e pastorais, reafirmando que o ensinamento da Igreja sobre o casamento não mudou.

Fernández, no esclarecimento, disse que a resistência não implica oposição doutrinária. Ele ofereceu um exemplo de bênção não ritualizada e destacou que não busca justificar nada moralmente inaceitável.

Fernández ressaltou que essas bênçãos não são casamentos nem aprovações específicas, mas respostas pastorais a pessoas que pedem a ajuda de Deus. A aplicação pode variar dependendo dos contextos locais e do discernimento de cada bispo diocesano.

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