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Universidade Federal do ES adota banheiros transgêneros

Comunidade acadêmica é contra as mudanças, mas tem medo de retaliações.

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Centro de Educação da Ufes (Foto: Reprodução/Twitter)

O prédio do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) adotou o uso de banheiros “transgêneros”, permitindo o uso dos banheiros feminino e masculino por qualquer estudante que se declare homem ou mulher.

A mudança permite o acesso de homens biológicos autoidentificados como mulher no banheiro feminino, colocando em risco a integridade das mulheres, assim como o uso do banheiro masculino por mulheres biológicas autoidentificadas como homem.

Embora a política de banheiros trans tenha sido aprovada em setembro do ano passado, ela começou a ser adotada no final de abril, com o retorno das aulas presenciais da faculdade.

O Conselho Departamental do Centro de Educação da Ufes diz que o objetivo da medida é “garantir o uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados por gênero nos prédios do Centro de Educação conforme o gênero que pessoas transexuais, travestis e transgêneros se reconhecem, não devendo ser imposto o uso deste ou daquele conforme o sexo biológico, mas respeitada a escolha de acordo com a identidade de gênero”.

Além disso, a nova medida determino a fixação de cartazes informando sobre a mudança e que servidores e funcionários terceirizados recebessem treinamento para garantir o respeito ao nome social e a “identidade de gênero” das pessoas transexuais, travestis e transgêneros.

De acordo com a assessoria de imprensa da Ufes, a faculdade já ofereceu formação em encontros sobre o tema, mesmo sob protesto de professores e servidores, que não concordam com a resolução, afirmando que a mudança não foi feita com o consentimento da comunidade acadêmica.

“A questão do banheiro é biológica, não de orientação sexual. Como vamos proteger as meninas de abusos?”, afirmou um servidor.

Embora uma parte considerável da comunidade acadêmica seja contra a mudança, eles preferem permanecerem sob anonimato, por medo de retaliações ou ações judiciais.

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